Segunda-feira, 3 de Novembro de 2008

Afurada - Vila Nova de Gaia

 


Autor: Portojo


publicado por MJFSANTOS às 07:55
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Segunda-feira, 29 de Outubro de 2007

G.N.R. (Grupo Novo Rock)


GNR - Cais

Quando o mar tem pés p'ra andar
E as ondas só vêm chatear
Lá do fundo do mar imundo imensosais
Oh! Neptuno e as tuas sereias sensuais
Vendes no cais

Quando um barco se está para afundar
E só esses ratos não o quiserem abandonar
Quando a maré negra chegar
E não houver ninguém pr'ó crude limpar

Lá do fundo do mar imundo imenso sais
Oh! Neptuno e as tuas sereias sensuais
E vendes o cais

Se o pescado morre ao lado
Se ainda se ama o mar salgado
Então é ver no cinema se ainda há lodo no cais
se o mercado impera e somos todos iguais
Muito cuidado quando escorregas sempre cais

Lá do fundo do mar imundo imenso sais
Oh! Neptuno e as tuas sereias sensuais
Vendes o cais

Se o pescado morre ao lado
Se ainda se ama o mar salgado
Então é ver no cinema se ainda há lodo no cais
Se o mercado impera e vais sempre longe demais
Muito cuidado quando escorregas sempre cais

Se o mercado emperra e somos todos iguais
Atenção cuidado voltas ao cais


publicado por MJFSANTOS às 14:38
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Sábado, 13 de Outubro de 2007

Carlos TÊ

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Carlos Alberto Gomes Monteiro (Cedofeita, Porto; 14 de Junho de 1955 - ) é um letrista português.

Licenciou-se em filosofia na Universidade do Porto e tornou-se notado com a edição do álbum "Ar de Rock" de Rui Veloso, para o qual deu a sua contribuição como letrista. Além da ligação à carreira de Rui Veloso escreveu letras para outros nomes como os Clã, Trovante ou Jafumega.

Carlos Tê é igualmente cantor, como demonstrou no álbum "A Voz e a Guitarra"..

Em tempos chegou a referir que desejava dar asas a um projecto musical denominado Pepsonautas mas que não chegou a ser concretizado.

Foi um dos conspiradores do projecto Cabeças No Ar que veio a dar origem a um musical.

Carlos Tê escreveu para o jornal "Público" uma série de crónicas, que marcaram a sua presença, todos os meses entre 1991 e 1994, no caderno Local do referido jornal. Nos últimos anos tem sido uma presença assídua como cronista no jornal Expresso.

Colaborou em revistas de poesia (Avatar, Quebra-Noz, Pé-de-Cabra, editadas no Porto entre 1978 e 1981) e jornais (crónicas no caderno local do Público, de 1990 a 1994). Tem um romance publicado (O Voo melancólico do melro) e três contos (Contos Supranumerários) (edição de Abril de 2001).

Portista ferrenho, foi um dos Moderados de Paranhos que em 2003 lançaram o single "Um Pouco Mais de Azul"

 


publicado por MJFSANTOS às 12:33
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Domingo, 30 de Setembro de 2007

Vitória - Porto

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A Torre dos Clérigos é o ex-libris da freguesia da Vitória, uma das quatro da zona histórica da bonita cidade Invicta. Vitória confina com Miragaia, Santo Ildefonso, Cedofeita, Sé e S. Nicolau e é um dos seus principais pontos de atracção. Em todo o ano, vislumbram-se turistas pelas ruas, algumas delas bem estreitas, uma característica comum a todas as zonas históricas e que despertam bem o interesse dos visitantes de outros países. Quem nasce na Vitória jamais perde as raízes da Invicta, ficando para sempre com elos de ligação à freguesia. E a tradição ainda é o que era na Vitória. Não faltam celebrações: festas sanjoaninas, em honra do S. Roque da Vitória, em Agosto, a festa do Senhor da Boa Fortuna, com procissão - que percorre algumas das artérias da zona histórica e se realiza no último fim-de-semana de Agosto -, bem como o S. Martinho, a festa de Natal, o 25 de Abril e o 1.º de Maio. Uma das lendas prende-se com a origem do nome Vitória. Esta lenda encontra-se no livro Portugal Antigo e Moderno, de Pinho Leal: "Dizem uns que a origem de Rio Tinto, Campanhã, Batalha e Vitória proveio de um grande combate ferido, entre mouros e cristãos em volta desta cidade, e que os títulos supra comemoram os triunfos alcançados pelos cristãos nessas sanguinolentas batalhas, e os outros dizem que o título de Vitória provém da conversão de grande parte dos judeus que viviam na judiaria do Porto, em volta do local onde se erigiu a igreja que simbolizava uma conquista moral não um triunfo guerreiro". A freguesia surge aquando à origem de S. Nicolau e S. João de Belomonte, depois a criação da Sé, a primeira a existir, até 1583. O património histórico é uma das grandes virtudes desta pequena localidade, que contabiliza cerca de 4000 habitantes. O mosteiro de S. Bento da Vitória Beneditino e a Igreja Nossa Senhora da Vitória são apenas dois dos bonitos monumentos que enriquecem o vasto património desta riquíssima freguesia. Também aqui nasceu o Porto…


publicado por MJFSANTOS às 09:19
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Quarta-feira, 26 de Setembro de 2007

Porto - Miragaia - Património Humanidade

A 5 de Dezembro de 1996 em reunião da UNESCO, realizada na Cidade do México, o Centro Histórico da Cidade do Porto, foi classificado como Património Mundial, abrindo á Cidade Invicta novas perspectivas, integrando-a na rota dos grandes valores da Humanidade. 

O processo de candidatura demorou quatro anos, mas foi levado a bom termo após difíceis lutas para fazer prevalecer os argumentos da sua mais que justa pretensão.

No final, o Comité da UNESCO entendeu bem essa razões, ao justificar a inclusão do Centro Histórico do Porto  no Património Mundial com estas judiciosas palavras:

 

«Tanto como cidade como realização humana, o Centro Histórico do Porto constitui uma obra-prima do génio criativo do homem. Interesses militares, comerciais, agrícolas e demográficos convergiram neste local para abrigar uma população capaz de edificar a cidade. O resultado é uma obra de arte altamente estética e única no seu género. Trata-se de um trabalho colectivo, que não resulta de uma obra de um só período, mas de contribuições sucessivas. » 

 

O Porto Património Mundial, estende-se por Quatro  freguesias da Cidade. São elas as freguesias da Sé, de Miragaia, de S. Nicolau e da Vitória.

  

 


publicado por MJFSANTOS às 10:30
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Terça-feira, 25 de Setembro de 2007

São Nicolau - Porto - Património Mundial da Humanidade

A freguesia de São Nicolau, com uma área de O, 21 quilómetros quadrados, ocupa o centro histórico da cidade do Porto, situando-se integralmente na Zona Histórica da Cidade, considerada Património Mundial.
O acesso à Freguesia faz-se pela Ponte D. Luís e por vários pontos da cidade, uma vez que se situa no coração da mesma.
Confronta com a freguesia da Vitória, a norte; com o rio Douro, a sul; com a freguesia da Sé, a nascente; e com Miragaia, a poente.
A origem das actuais freguesias remonta às paróquias eclesiásticas.
Ao longo dos séculos, a Igreja foi estruturando a sua acção, a partir dos pequenos núcleos populacionais de cariz rural, estabelecendo em torno deles as suas unidades de base: as paróquias eclesiásticas.
Na falta de níveis de organização da administração do Estado, disseminados pelo território, as paróquias eclesiásticas foram assumindo e realizando um conjunto de acções de natureza administrativa, fundamentalmente relacionadas com o estado civil dos cidadãos: registos de nascimento, registos de óbitos, assentos de casamento e administração dos cemitérios, entre outras.
A actividade das paróquias eclesiásticas, em domínio e funções da administração pública, manteve-se no foro da Igreja até 1830, quando, em pleno período liberal, as paróquias foram integradas num sistema administrativo do Estado, a par e em coincidência territorial com as paróquias eclesiásticas. Estas mantiveram as funções de administração eclesiástica, enquanto que, para as paróquias civis, passaram as funções de administração pública.
A criação desta Freguesia remonta ao século XVI.
Criada em 1583, a freguesia de São Nicolau afirmou-se rapidamente como o centro comercia! do Porto. Para tal, contribuiu a proximidade com o rio Douro, através do qual desciam até ao burgo, os produtos agrícolas. O pequeno comércio concentrava-se na área desta Freguesia. Em 1590, só na Praça da Ribeira, havia, de acordo com os dados fornecidos pelo investigador Ribeiro da Silva, sete regateiras de fruta e hortaliças, doze regateiras de peixe, seis lojas de azeite e uma pequena casa que fornecia comer.
Por ser o 'coração económico" da cidade do Porto, o labirinto de ruas, vielas, pátios e íngremes escadarias começaram a pulular de gente: mulheres com as mãos escamadas do peixe e marujos habituados às fainas fluviais conviviam em alegre, mas nem sempre pacífico frenesim, com os canastreiros, sapateiros, mercadores, sombreireiros e alfaiates que se instalaram nas casas alcandoradas da zona, entre santos protectores, ainda hoje fixados em nichos alumiados por lâmpadas de azeite.
Aliás, a religião polarizava as atenções da população, sempre militante nas procissões que enchiam a cidade, num cortejo hierarquicamente perfilado, em que cada um seguia na posição correspondente ao respectivo “status social”. Essa vertente religiosa pode verificar-se em monumentos, como as Igrejas de São Nicolau, de São Francisco, de São João Novo e dos Grilos.
A imagem de marca desta Freguesia é a presença do rio (com mais ou menos pontes) e da cascata de casas que descem sobre ele, em socalcos graníticos, desde a Sé e a Vitória, por entre ruas sinuosas e estreitas que, por terem a sua história, merecem que se recupere toda a sua dignidade, identidade e autenticidade, pois nelas repousa o melhor da memória colectiva de São Nicolau.
Actualmente, a Freguesia enfrenta graves problemas urbanos, que requerem medidas de acção rápidas e eficientes, a fim de evitar a ameaçadora delapidação do seu património cultural, social e humano. As casas a cair de podres; a ausência de espaços verdes; o esgaçar dos laços familiares provocado pela dependência da droga; o desleixo para com as crianças, que crescem por sua conta; e a situação precária de muitos idosos, abandonados pelos familiares à sua própria sorte, são alguns dos mais graves problemas com que São Nicolau se depara, causas e resultados da debandada populacional que afecta a (por quanto tempo ainda?) Freguesia mais densamente povoada da Região Norte.

Porto - S. Nicolau

publicado por MJFSANTOS às 00:36
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Quinta-feira, 20 de Setembro de 2007

Sé - Porto - Património da Humanidade

 

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'Aqui nasceu o Porto'. Quem não conhece a Catedral da Sé não conhece o que de melhor a cidade do Porto tem. Um espaço ímpar, que caracteriza toda uma freguesia histórica, onde residem os melhores monumentos, o melhor património da Invicta. A Sé, uma das quatro freguesias que compõem o Centro Histórico do Porto, ocupa uma área de 0,4 quilómetros quadrados e cerca de 8000 habitantes (a maioria do sexo feminino) tem-se deparado, na última década, com uma quebra, na ordem dos 52 por cento, no número de habitantes com menos de 14 anos, enquanto nos cidadãos com mais de 65 anos a diminuição é menor (14 por cento).

A habitação é um dos grandes problemas da freguesia, que conta com 1415 edifícios a servir a população, o que constitui 2614 alojamentos. Não obstante a pequena área e a grande compactação urbana, a Sé oferece vistas únicas sobre o Rio Douro, junto à ponte D. Luís, que liga o Porto a Vila Nova de Gaia, além da diversidade de espaços de valor patrimonial, remetendo-nos ao século XII, altura do renascimento medieval deste burgo. A Casa do Museu Guerra Junqueiro, a Catedral da Sé, o Paço Episcopal, a Igreja de S. Lourenço, a Rua D. Hugo e o Largo do Colégio são apenas uma pequena amostra dos monumentos que orgulham a população da Sé. Esta terra guarda a história e representa um povo que é fiel às suas origens, orgulhoso do património de que é detentor
.

 

 

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A 5 de Dezembro de 1996 em reunião da UNESCO, realizada na Cidade do México, o Centro Histórico da Cidade do Porto, foi classificado como Património Mundial, abrindo á Cidade Invicta novas perspectivas, integrando-a na rota dos grandes valores da Humanidade. 

O processo de candidatura demorou quatro anos, mas foi levado a bom termo após difíceis lutas para fazer prevalecer os argumentos da sua mais que justa pretensão.

No final, o Comité da UNESCO entendeu bem essa razões, ao justificar a inclusão do Centro Histórico do Porto  no Património Mundial com estas judiciosas palavras:

 

«Tanto como cidade como realização humana, o Centro Histórico do Porto constitui uma obra-prima do génio criativo do homem. Interesses militares, comerciais, agrícolas e demográficos convergiram neste local para abrigar uma população capaz de edificar a cidade. O resultado é uma obra de arte altamente estética e única no seu género. Trata-se de um trabalho colectivo, que não resulta de uma obra de um só período, mas de contribuições sucessivas. » 

 

O Porto Património Mundial, estende-se por Quatro  freguesias da Cidade. São elas as freguesias da Sé, de Miragaia, de S. Nicolau e da Vitória.


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Terça-feira, 18 de Setembro de 2007

Porto - Património da Humanidade

 

 

Porto Património Mundial da Humanidade - UNESCO


Centro Histórico do Porto


A Cidade do Porto, ou apenas o Porto, deu o seu nome, não só ao Vinho como também ao País, Portugal.

A origem vem da vila portuária, localizada onde é hoje a Ribeira, Portus Cale. Palavra que deriva do Romano e aparece em meados do século V. Mais tarde, no século VII para simplificar, a cidade passa a Portus, e o País a Portuscale.

O Rio Douro, deriva de Rio do Ouro, e desde sempre foi vital para o desenvolvimento de toda a Região do Porto, ao longo dos tempos. A cidade do Porto, fica pois, aninhada nas encostas rochosas da foz do Rio Douro espraiando-se a frente marítima pela Costa do Atlântico e é a capital do Norte, a segunda maior cidade de Portugal.

O Porto é hoje uma cidade autêntica, atractiva e intensa para viver e para visitar, com uma herança arquitectónica de excepcional qualidade, o centro histórico do Porto foi declarado, Património Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1996.

Adicione a este facto, o carácter da cidade e dos portuenses, e rapidamente ficará impressionado pela cidade e a sua vida. Se quiser conhecer melhor, recomendamos um passeio pelas suas ruas, admirando as casas e monumentos típicos em granito e desfrutando de um passeio de eléctrico ao longo da margem ribeirinha ou mesmo num cruzeiro de barco, atravessando as suas seis pontes, de onde poderá conseguir uma vista admirável.

Curiosamente, é na margem oposta, em Gaia, que se localizam as Casas do Vinho do Porto, ostentando os seus nomes no topo dos seus armazéns e museus que terá oportunidade de conhecer.

Percursos pela Cidade do Porto


Diversos percursos bem definidos dão-lhe a oportunidade de descobrir uma das mais ricas e genuínas cidades de Portugal. Venha descobrir o Porto.

Ribeira - Património Histórico da Humanidade

Descubra o charme e encanto do Porto passeando de barco no Rio Douro ou numa caminhada pela manhã, a Ribeira é um Bairro característico e interessante para visitar do Porto. O casario apertado entre ruas e ruelas, mantendo a traça e costumes de épocas passadas, permite num virar de esquina vislumbrar o Douro a cada momento.

Casa do Infante - Monumento Nacional

Edíficio histórico da Cidade do Porto, situado no coração da Ribeira, foi inicialmente D. Afonso IV que decidiu promover a construção de um armazém destinado à Alfândega.

Posteriormente, foi Casa da Moeda, Contadoria da Fazenda, Casa do Selo e Celeiro público.
A tradição que relaciona o nascimento do Infante D. Henrique com este local levou ao descerramento de uma lápide sobre a entrada principal, no ano de 1894. A Casa do Infante foi classificada como monumento nacional em 1924.

Até à primeira metade do século XIX não foram realizadas obras de grande significado, tendo sido na década de 50 do sécul XX que sofreu um profundo restauro

Pesquisas arqueológicas recentes, levaram à descoberta de um importante palácio romano e ao melhor conhecimento dos antigos edifícios da Coroa, desde o século XIV à actualidade. A importância dos achados determinou a criação de um Museu de sítio que funciona a par do Arquivo.

Palácio da Bolsa - Monumento Nacional

O Palácio da Bolsa, foi construído em estilo neoclássico na segunda metade do séc. XIX. Situa-se no centro histórico da Cidade do Porto.

Inicialmente projectado para receber a Bolsa do Porto e transmitir pela sua grandiosidade, uma imagem de credibilidade que fizesse afluir investidores de outros países europeus, é hoje a sede da Associação Comercial do Porto.

Aqui poderá visitar as antigas salas da Bolsa, a Assembleia Geral, a Sala dos Retratos e o famoso Salão Árabe. No entanto, não deixe de espreitar o jardim na parte de trás. É um dos monumentos mais visitados.

 

Etc, Etc, Etc.....


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Quinta-feira, 13 de Setembro de 2007

Foz do Douro - Porto

Foz do Douro é uma freguesia portuguesa do concelho do Porto, com 3,00 km² de área e 12 235 habitantes (2001). Densidade: 4 078,3 hab/km². No entanto, é conhecida por apenas Foz toda a zona do Porto Ocidental, que inclui as freguesias da Foz do Douro e Nevogilde, e ainda partes pequenas de Lordelo do Ouro, Aldoar e até Ramalde.

Foi vila e sede de concelho, com uma única freguesia, por três anos, até 1836. Tinha, em 1801, 2 429 habitantes.

A Foz do Douro é uma zona marcadamente interclassista, sendo, no entanto, conhecida por ser uma zona habitada pela classe alta da cidade. O seu passeio marítimo, salpicado de esplanadas, bares e jardins à beira-mar fazem desta zona, uma da mais procuradas dentro do Porto.

No seu património, realce para as primeiras manifestações em Portugal da arquitectura da Renascença, com a capela-farol de S. Miguel-o-Anjo, na Cantareira, e o palácio e Igreja, intra-muros do Forte de São João Baptista da Foz, obras mandadas construir pelo Bispo D. Miguel da Silva, em 1527, com a participação do arquitecto-escultor Francisco de Cremona. A Igreja Matriz e o citado forte (ambos do século XVII) são também de assinalar. Entre as encostas do Monte da Luz e a do Monte, descendo até à Cantareira, existe um aglomerado urbano rico que, em importância, segue logo o do centro histórico da cidade.

Raúl Brandão nasceu aqui. Aqui viveram ou vivem a escultora Irene Vilar e os escritores António Rebordão Navarro, Vasco Graça Moura, Eugénio de Andrade e Antero de Figueiredo, entre muitas outras personalidades da nossa cultura. Sobre a Foz, muitas páginas foram escritas por, para além dos citados, Agustina Bessa Luís, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, e outros, assim como vários artistas utilizaram os seus motivos para obras de arte: Vieira da Silva, Alvarez, António Carneiro, Armando Alves, etc.


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Segunda-feira, 10 de Setembro de 2007

Cedofeita - Porto

 

Cedofeita é uma freguesia milenar, actualmente com cerca de 25 mil habitantes, e talvez um dos centros sociais e comerciais mais marcantes da Invicta. Em tempos, esta terra foi uma referência no fabrico de tecidos de algodão e à Companhia Aurificia, uma indústria pioneira na ourivesaria, laminagem e estampagem de metais preciosos. Mas a actividade industrial não se incrementou profundamente, ao longo dos anos, não tendo, hoje, grande expressão na freguesia, que preserva os seus traços, mas apostou numa imagem que seduz. Por isso, os espaços verdes assumiram um papel preponderante, tendo sido alvo de remodelações, o que lhes conferiu uma imagem renovada, bem mais valorizada. Por isso, é possível encontrar a tranquilidade, mesmo dentro de um grande centro urbano desenvolvido. A Rua de Cedofeita é uma das artérias mais emblemáticas da freguesia, local de passagem obrigatória para quem procura o comércio e pretende conviver com os costumes. Por seu turno, a Rotunda da Boavista afirma-se como uma das áreas mais movimentadas, eixo de circulação para diversos pontos da cidade. Com uma área geográfica de 2,49 quilómetros quadrados, Cedofeita situa-se no seio da cidade do Porto, rodeada por Santo Ildefonso, Ramalde, Paranhos, Massarelos, Miragaia e Vitória. Na área cultural, destaca-se a Casa da Música, na Rotunda da Boavista, que é visitada por milhares de pessoas. Esta obra de arquitectura única representa a força da Cultura em Cedofeita. Pela freguesia, proliferam estátuas em honra de alguns ilustres, o caso do bispo D. António Augusto de Castro Meireles, cujo monumento está à entrada da Rua da Prelada, no Largo do Priorado estão mais duas estátuas, desta feita a do ensaiador e filósofo Leonardo Coimbra e a do médico e investigador Dr. Jacinto de Magalhães.

 


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