Segunda-feira, 5 de Janeiro de 2009

Manoel de Oliveira explica porque recusa Chaves da Cidade do Porto

 

Cineasta vê a atribuição como um aproveitamento e considera-a contraditória com a actuação da Câmara

Manoel de Oliveira recusa receber as Chaves da Cidade. O realizador encara a atribuição da condecoração, decidida na semana passada pela Câmara do Porto, como um "aproveitamento da ocasião" e diz que não procura benesses.

O cineasta, que completa 100 anos na próxima quinta-feira, considera que esta vontade de entregar-lhe a distinção maior do Município é contraditória em relação à actuação da Autarquia ao longo dos últimos anos e, como tal, "não faz sentido". Em declarações ao JN, assinala que nunca foi consultado sobre se aceitava ou não este galardão e que só teve conhecimento da intenção municipal através do jornais. Contactada ontem, a Câmara do Porto prefere manter o silêncio.

"Tenho recebido o oposto durante vários anos com três presidentes da Câmara, sendo que o último não foi o melhor. Ainda agravou mais a situação", acusou Manoel de Oliveira numa referência ao longo diferendo com o Município do Porto por causa da Casa do Cinema Manoel de Oliveira. Embora nunca tenha pedido a construção do edifício concluído e vazio há cinco anos e que deveria acolher o acervo do realizador, salienta a espera de muito anos por esse reconhecimento que seria uma oferta à cidade. Em Novembro, o ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, anunciou que esse imóvel será um dos três pólos da Cinemateca do Porto.

"Nada sei sobre o que se passa com a Casa do Cinema. Estou perfeitamente alheio e cada vez mais desinteressado. A minha forte vontade era do povo, dos portuenses, do amor que eu tenho à cidade onde nasci e vivo", explica o cineasta, deixando claro que não anda à procura "benesses".

Ainda assim, Manoel de Oliveira distingue os portuenses da "pessoa que gere a casa dos portuenses", considerando que uma distinção da cidade teria um significado totalmente diferente. Porém, olhando para a relação com a Autarquia, a atribuição das Chaves da Cidade seria um "comportamento absolutamente oposto ao que tem tido até agora".

E sustenta a recusa nessa contradição. "Não vou receber coisa nenhuma. Nunca fui consultado para tal. Já tenho recebido tantas ofensas e provocações através do jornal", insiste. "É contraditório e não faz sentido nenhum".

Foi por iniciativa do presidente Rui Rio que o Executivo municipal tomou a decisão, na passada quarta-feira, de homenagear o realizar coma entrega do reconhecimento maior da cidade. Considerando "indiscutível" a projecção internacional que Manoel de Oliveira deu ao nome de Portugal além-fronteiras, o autarca entende que o cineasta deve juntar-se ao núcleo exclusivo de cidadãos que receberam as Chaves da Cidade. Em dois mandatos, Rui Rio ofereceu-as duas vezes.

As relações entre a Câmara e o cineasta têm sido marcadas pelo desacordo quanto ao modelo de gestão da Casa do Cinema. A tal ponto que, em Agosto de 2007, a Autarquia, liderada por Rui Rio, admitiu instalar a Divisão Municipal do Património Cultural e o Departamento de Museus no imóvel. A solução foi muito criticada por Manoel de Oliveira.

 

Por: CARLA SOFIA LUZ, SÉRGIO ALMEIDA, CARLA SOARES E CATARINA CRUZ/ JN

 


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Sexta-feira, 2 de Janeiro de 2009

Porto: Feira do Livro regressa à Avenida dos Aliados

A próxima Feira do Livro do Porto deverá realizar-se na Avenida dos Aliados entre meados de Maio e princípios de Junho, com uma nova imagem, disse o presidente da APEL, citado pela Lusa.
 
«Indo ao encontro da vontade de todos, a feira regressa aos Aliados, integrando o projecto de revitalização da Baixa portuense», precisou Rui Beja, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).
Segundo este responsável, «o problema do atravessamento está em vias de ser resolvido em colaboração com a Câmara do Porto».
Referindo-se à nova data, observou que «as condições meteorológicas são boas e o desfasamento da de Lisboa permite uma maior atenção à feira portuense».
A Feira do Porto do próximo ano utilizará os novos pavilhões da de Lisboa, «mais modernos e flexíveis».
A feira de Lisboa realizar-se-á de 23 de Abril a meados de Maio, criando um intervalo que permite o transporte e montagem dos novos pavilhões no Porto.
«Relativamente às novas datas- assinalou- , consultámos o Instituto de Meteorologia e Geofísica e no caso de Lisboa não se identificam diferenças muito significativas, nomeadamente de precipitação entre Abril/Maio e Maio/Junho. A data tradicional, no caso do Porto, também não».
Tornar a Feira do Livro mais atractiva é um dos objectivos da edição do próximo ano, que aposta, tal como na de Lisboa, nas «parcerias com as livrarias da cidade».
«O Porto é um bom mercado, e é a segunda cidade do país, não pode nem deve ser subalternizada, só se beneficia com esta conjugação de esforços», advogou.
Assim que o projecto da «nova Feira do Livro de Lisboa» receba «luz verde» da câmara da capital, a APEL «retoma os contactos com a edilidade do Porto com vista à efectivação do projecto», indicou ainda Rui Beja.

Fonte: IOL Diário

 


publicado por MJFSANTOS às 18:11
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Domingo, 28 de Dezembro de 2008

O Dia Em que a Terra Parou - Filme em exibição

 

O Dia Em que a Terra Parou

 

The Day The Earth Stood Still

 

De Scott Derrickson

 

Com Kathy Bates, Keanu Reeves, Jennifer Connelly

 

Klaatu (Keanu Reeves) é um extraterrestre com uma aparência humana que aterra num centro comercial, provocando uma série de incidentes. No hospital para onde os militares o levaram, e enquanto Governo e cientistas tentam desesperadamente perceber os seus mistérios, a doutora Helen Benson (Jennifer Connely) consegue estabelecer contacto com o alienígena. E aí, percebe que ele foi enviado à Terra com uma missão: salvar o planeta. Porém, quando lê em Washington as palavras de Lincoln, percebe que os humanos ainda podem ter esperança. "O Dia em que a Terra Parou" é uma nova produção do clássico de ficção científica de 1951, realizado por Robert Wise.

GÉNERO: Drama, Ficção Científica

 

ANO:  2008

 

DURAÇÃO:  92 min

 

CLASSIFICAÇÃO:  M/12

 

PAÍS:  EUA

 

 

SITE OFICIAL

 

SALAS :

 

Cinemax - Cinema da Praça

Sala 1: 15h30, 21h45, 23h50

 

 

Cinemax - Penafiel

Sala 2: 15h30, 21h45, 23h55

 

 

Lusomundo - Dolce Vita Porto

13h50, 16h20, 19h10, 21h50, 00h20

 

 

Lusomundo - Ferrara Plaza

15h40, 18h30, 21h40, 00h20

 

 

Lusomundo - GaiaShopping

13h20, 15h50, 18h30, 21h30, 00h10

 

 

Lusomundo - Mar Shopping

13h10, 15h50, 18h40, 21h30, 00h10

 

 

Lusomundo - NorteShopping

13h50, 16h40, 19h10, 22h, 00h50

 

 

Lusomundo - Parque Nascente

13h, 15h20, 18h, 21h, 23h30

 

 

UCI Arrábida 20

Sala 16: 14h10, 16h40, 19h15, 22h, 00h40


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Sábado, 27 de Dezembro de 2008

Porto vai ter oceanário


A cidade do Porto vai ter um oceanário junto ao Parque da Cidade, que deverá abrir portas até Fevereiro de 2010, anunciou o presidente da autarquia, Rui Rio, citado pela agência Lusa.
 
Em conferência de imprensa, Rui Rio afirmou que este oceanário «Sea Life Center», de menor dimensão do existente em Lisboa, será construído de raiz atrás do café «Bela Cruz» pelo promotor Merlin Entertainments (Sea Life) Limited, com sede em Londres, Inglaterra.
Trata-se de um investimento de cerca de 10 milhões de euros que conta com uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que permitirá criar «100 postos de trabalho directos», acrescentou o vereador do Urbanismo, Lino Ferreira.
O oceanário terá cerca de 1300 metros quadrados de área coberta e ficará implementado num total de 4500 metros quadrados de terreno, cabendo ao promotor a construção de uma área de jardins e lagos nesse espaço adjacente ao novo equipamento.
«Terá os mais diversos peixes, incluindo tubarões», enalteceu Rio, que visitou na Alemanha um «Sea Life Center» em Outubro do ano passado, dando assim início à «negociação para trazer o investimento para a cidade».
Rui Rio salientou que o grupo Merlin, que se dedica à criação e gestão de atracções turísticas como «Legoland Parks», «Earth Explorer» e «Dungeons», fica ainda obrigado a disponibilizar à autarquia 2.500 bilhetes por ano.
A ideia é garantir que todos os alunos das escolas do ensino básico geridas pela Câmara tenham a oportunidade de visitar o «Sea Life Center» antes de concluir o 1º ciclo.

(Texto: IOL Diário)


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CONCORDO (O PORTO MERECE)

NÃO CONCORDO (DINHEIRO MAL INVESTIDO)

ETC...


 


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Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2008

Reabilitação do Mercado do Bolhão vai respeitar «integralmente» edifício

 


A Câmara do Porto assinou, esta quinta-feira, um protocolo com o Ministério da Cultura para a reabilitação do Mercado do Bolhão, orçada em 20 milhões de euros. Ouvido pela TSF, o presidente Rui Rio adianta que já conseguiu o dinheiro necessário e que vai manter «integralmente» a traça do edifício.

 

Foi assinado, esta manhã (quinta-feira), o protocolo que entrega ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico a responsabilidade de fazer o projecto de recuperação do Bolhão.

   

É a nova solução encontrada pela autarquia depois do fim do acordo com a empresa holandesa que foi escolhida inicialmente para recuperar o mercado.

 

Ouvido pela TSF, Rui Rio garante que já conseguiu o dinheiro necessário para financiar uma boa parte da obra e reitera que o edifício actual não sofrerá alterações.

 

«Não há dúvida nenhuma que vamos cumprir aquilo que é nossa prioridade, que é preservar integralmente aquele edifício», salienta.

 

As obras devem começar em 2010. Um calendário que não agrada à Associação de Comerciantes do Bolhão, o presidente Alcino Sousa defende que as obras já deviam ter começado.

 

«Claro que vem tarde e quanto mais depressa fizermos obras no mercado melhor, porque a situação económica de alguns comerciantes está a dar cabo de nós», alerta.

Na resposta, Rui Rio admite que o processo até poderia ter avançado mais depressa, mas diz que para que esta situação tivesse avançado a Câmara do Porto teria de ser irresponsável.

   

«Podia ter sido há mais tempo, podia, mas se fosse inconsciente, colocava o dinheiro público à andar para a frente, fazia dívida e amanhã quem viesse fechava a porta. Agora vamos começar esta obra com o dinheiro público, não há outra hipótese, o mais depressa possível em função das leis que regem este país», salienta.

   

O arquitecto que elaborou o primeiro projecto para a recuperação do Bolhão e que nunca passou do papel, confessa que se sente magoado com a câmara. Joaquim Massena continua sem perceber porque razão o seu trabalho não foi aproveitado.

   

«Não basta dizer porquê que o projecto não serve, mas dizer o motivo. É um dever da câmara esclarecer não só uma equipa que cumpriu o seu dever, como a cidade. Estamos a falar de um milhão de euros e por isso deve esclarecer a razão pela qual vai pôr de parte este trabalho», adiantou.

   

O presidente da câmara do Porto não quer fazer grandes comentários sobre estas declarações. Rui Rio diz apenas que o comportamento do arquitecto ao longo de todo o processo nem sempre foi o mais indicado.

 

Depois de concluídas as obras no mercado do Bolhão, a autarquia vai procurar um gestor privado, se não o encontrar Rui Rio garante que a autarquia assumirá a gestão do mercado.

 


Fonte: TSF Online


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Sexta-feira, 14 de Novembro de 2008

Comerciantes protestam no mercado de Rio Tinto - Gondomar

Os comerciantes e feirantes do mercado de Rio Tinto, em Gondomar, vão protestar, este sábado, contra o encerramento daquele espaço.
A medida, segundo a comerciante Olinda Reis, surge como uma "retaliação" da autarquia presidida por Valentim Loureiro, pelo facto da Associação de Feirantes do Porto ter apresentado, nos tribunais, uma providência cautelar contra o encerramento proposto pela Câmara de Gondomar.
"Como a Câmara soube que o Tribunal deu provimento à nossa acção judicial, agora, querem-nos impedir de vender. Já não basta a crise e o fraco poder de compra de muitos clientes, vem agora este tipo de medidas", adiantou a comerciante.
Ao JN, Olinda Reis mostrou-se "surpreendida" com a decisão camarária, tanto mais que o mercado de Rio Tinto sempre funcionou aos sábados, independentemente, do dia coincidir ou não com um feriado. "Andaram, há 15 dias, a colar editais nos mercados de Gondomar e nada afixaram em Rio Tinto. Por outro lado, sabemos que os mercados da Areosa e a feira da Bela Vista vão estar abertos. Só por represália a Câmara poderá tomar este tipo de decisões", protestou Olinda Reis.
A ausência de vendas no mercado acarreta, ainda, graves prejuízos, já que todos os comerciantes, cerca de 20 lojistas e 120 feirantes, compraram "muita mercadoria" e agora não podem escoar os produtos. "O Dia de Todos os Santos costuma ser um dia de bastante comércio, mas assim não podemos fazer negócios", concluiu a comerciante, sem antes ter referido o facto de, anteontem, o vereador Telmo Viana ter recebido, a título individual, alguns comerciantes de Rio Tinto.
Perante as críticas dos comerciantes, o reponssável dos Mercados e Feiras da Câmara de Gondomar, mandou dizer pelo assessor da autarquia que "não estava disponível para prestar declarações".

 

Por: M.V. / J.N.


publicado por MJFSANTOS às 06:38
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Terça-feira, 17 de Junho de 2008

UEFA confirma a presença do F C Porto na Liga dos Campeões

A UEFA confirmou na noite de segunda-feira que o FC Porto foi administrativamente admitido na Liga dos Campeões de futebol 2008/09, com base no acórdão do seu Comité de Apelo e por "os procedimentos legais em Portugal ainda não terem terminado".

 

Uma curta nota publicada no site da UEFA recorda que "o caso disciplinar relativo ao FC Porto e à sua participação na Liga dos Campeões 2008/09 foi anulado e devolvido ao Comité de Controlo e Disciplina da UEFA", por decisão do Comité de Apelo, na passada sexta-feira. 

 

"No entanto, na sequência dos fundamentos escritos enviados pelo Comité de Apelo da UEFA, é agora confirmado que o FC Porto foi admitido a participar na Liga dos Campeões da UEFA 2008/09", acrescenta o comunicado, que remata: "Esta decisão deve-se essencialmente ao facto dos procedimentos legais em Portugal ainda não terem terminado". 

 

O FC Porto foi excluído da próxima Liga dos Campeões no passado dia 04 de Junho, por decisão do Comité de Controlo e Disciplina da UEFA, no seguimento das decisões da Comissão de Disciplina da Liga Portuguesa de Clubes Profissionais, por tentativa de corrupção de dois árbitros de futebol na temporada 2003/04, no âmbito do processo Apito Final.

(Por Carlos Barros/RTP)


publicado por MJFSANTOS às 10:25
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Sábado, 17 de Maio de 2008

Revivem o passado com carris no futuro

  

Um desfile de antiguidades recupera a história de um meio de transporte que procura, agora, estratégias para continuar a trilhar as ruas da invicta

 

A cidade do Porto assistiu, no passado fim-de-semana, a mais um desfile de carros eléctricos, no Porto. Desde 1994 que a iniciativa promovida, anualmente, pela Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) é acompanhada por várias centenas de pessoas, que por 3,50 ? puderam viajar e reviver a história deste meio de transporte.

 

A marginal portuense reviu, durante a tarde do passado dia 10 de Maio, exemplares históricos que marcaram os trilhos da cidade, no século XX. Tendo como ponto de partida o Museu do Carro Eléctrico (MCE), em Massarelos, o percurso estendeu-se até ao Passeio Alegre, na Foz e, posteriormente, até ao Infante, término da viagem. Durante cerca de uma hora e meia desfilaram algumas daquelas que foram, outrora, as principais linhas da cidade: o 100 - Campanhã, o 247 - Praça ou o 315 - Matosinhos foram alguns dos exemplares a marcar presença num evento que procura preservar e divulgar a vasta colecção de carro eléctricos de valor patrimonial.

 

Ficamos também a saber que o eléctrico número 100, igualmente presente na última edição deste desfile, em 2006, foi adquirido em 1905 pela Companhia de Carris de Ferro do Porto (CCFP), actual STCP, à Companhia Brill. Com mais de 100 anos e totalmente restaurado, este carro tem como particularidade o facto de não possuir salão, sendo que os bancos de madeira ocupam toda a largura disponível, com saída directa pela lateral, aberta. Já o 247, construído na década de 1910, em Inglaterra, viria a ser posteriormente renumerado pela STCP como 118. Terminou a carreira aos 60 anos, em 1990, tendo sido restaurado três anos mais tarde. Ao contrário da maior parte dos eléctricos da colecção de Museu, este veículo está pintado de amarelo, e não de verde. Também a zorra de transporte de carvão deu um ar da sua graça, tendo sido a responsável por abrir as hostilidades.

 

Fundado em 1992, o Museu tem vindo a zelar pela preservação e divulgação de uma vasta colecção de carro eléctricos, atrelados e veículos de mercadorias de valor histórico-patrimonial. Além deste, outros eventos procuram não deixar morrer a história dos meios de transporte portuenses, nomeadamente através da investigação e da exposição das suas colecções de índole cultural, das quais se destacam, entre outras, os ciclos de música "Noites de Massarelos".

 

Eléctricos de regresso à baixa da cidade do Porto

 

No âmbito do programa de requalificação e revitalização do comércio e serviços da Baixa portuense, a STCP iniciou este mês, na Rua de Santa Catarina, a montagem daquela que é última fase do circuito central de via-férrea, com vista ao encerramento do anel da Baixa, possibilitando, em breve, o retorno dos carros eléctricos ao centro histórico da cidade do Porto. A extensão da obra em execução é de 770 metros , dos quais 340 constituem o troço que une Sto. Ildefonso à Praça D. João I enquanto que os restantes 430 estabelecem a ligação entre Elísio de Melo e a Praça Gomes Teixeira.

De acordo com o site oficial da STCP, a obra, orçada em cerca de um milhão de euros, tem como objectivos não só a revitalização do centro da invicta, mas também o melhoramento da mobilidade urbana.

 

Ainda de acordo com a fonte, está a ser utilizado um novo sistema de via-férrea, pré-fabricado, constituído por lajes de betão armado, com dez e doze metros de comprimento e várias toneladas de peso, as quais já têm incorporados os carris, o isolamento vibrático e os cubos de granito. Apesar de antigas, as viaturas mantêm grande parte das suas características originais, tendo sofrido inumeras adaptações tecnológicas, bem como melhorias no sistema de segurança, monitorização e das suas componentes eléctricas.

 


 

(Texto: Daniela Costa)

(Foto: António Sardinha)


publicado por MJFSANTOS às 03:47
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Terça-feira, 6 de Maio de 2008

Porto: Bolhão começou já a ser ouvido na Assembleia da República

 

Porto, 06 de Maio (Lusa) - O arquitecto Correia Fernandes considera que "correu bastante bem" a primeira das audições da Comissão do Poder Local da Assembleia da República (AR) sobre o polémico projecto para o Mercado do Bolhão, no Porto.

 


 

Correia Fernandes foi hoje ouvido por aquela comissão durante mais de duas horas, juntamente com o arquitecto Joaquim Massena e dois comerciantes. Todos eles são opositores declarados do plano que a Câmara Municipal do Porto tem para aquele histórico mercado.

Todos eles, por outro lado, são os primeiros subscritores de uma petição entregue a 27 de Fevereiro na Assembleia da República, visando "impedir que o mercado do Bolhão se perca, dando lugar a mais um shopping". E foi nessa qualidade que a Comissão do Poder Local os ouviu.

Vão seguir-se outras audições parlamentares, podendo a próxima ser a "19 de Maio, no Governo Civil do Porto". É pelo menos esta a expectativa do deputado Fernando Jesus, do PS, enquanto membro da referida comissão.

Jesus disse ainda à Agência Lusa que na próxima audição serão ouvidos o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico e a TramCroNe (TCN), empresa holandesa que venceu o concurso camarário para a remodelação do Bolhão.

Hoje, deputados do PS, PSD, CDU e Bloco de Esquerda escutaram os argumentos apresentados por Correia Fernandes, Joaquim Massena e os comerciantes Hélder Francisco e Miguel Mendonça. O CDS, através de Diogo Feio, explicou que não podia estar presente.

Massena, recorde-se, é o autor de um projecto que a Câmara do Porto aprovou para o mercado há cerca de 15 anos. A ideia era remodelar um edifício que já apresentava sinais claros de degradação mas o projecto acabou por ser abandonado, alegadamente devido ao custo elevado das obras necessárias.

Correia Fernandes saiu da audição convicto de que "a Comissão tomou boa nota" dos argumentos que lhe foram expostos. O arquitecto deu como exemplo o facto de a Comissão pretender conhecer um relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil sobre o Mercado do Bolhão.

Esse relatório foi feito há poucos anos e terá concluído que o edifício não corria perigo de colapso, ao contrário do que temia a autarquia portuense. O mercado precisa de ser "reabilitado e não demolido", defendem aqueles que, como Correia Fernandes, se opõem à intervenção proposta TCN e aprovada pela Câmara.

O "novo" Mercado do Bolhão, segundo o projecto daquela empresa vai manter a traça original e partilhar a área comercial tradicional com novas lojas, estacionamento subterrâneo e habitação no último piso.

Correia Fernandes reafirma que o Plano Director Municipal do Porto classifica o mercado como "equipamento municipal", ou seja, "nem sequer pode ter habitação". Para que tal seja possível, sublinha, "seria preciso alterar o PDM".

A Câmara do Porto e a TCN aguardam entretanto que o tribunal se pronuncie sobre uma acção interposta pela autodenominada Plataforma Cívica, visando impedir que o projecto para o Bolhão seja executado. A Plataforma agrupa várias instituições portuenses unidas pela defesa do património da cidade.


AYM/RTP

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-05-06 23:15:02



publicado por MJFSANTOS às 23:59
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Segunda-feira, 5 de Maio de 2008

Incêndio na Reitoria da Universidade do Porto

 


 

O incêndio de grandes proporções que deflagrou hoje, às 11h22, no edifício da Reitoria da Universidade do Porto, localizado na baixa cidade, foi controlado às 12h55. O incidente não registou feridos e os trabalhadores foram retirados sem problemas.

O edifício centenário, localizado na Praça Gomes Teixeira, conhecida como Praça dos Leões, acolheu até há pouco tempo a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. No local encontravam-se ainda vários laboratórios que estavam a ser desmantelados.

De acordo com o comandante do Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto, Alves Costa, o incêndio afectou essencialmente a cobertura do edifício mas propagou-se, também, às águas furtadas. Alves Costa explicou que o combate às chamas foi dificultado pela “pouca pressão da água” que tinha dificuldade em chegar ao topo da reitoria.

O reitor da Universidade do Porto, Marques dos Santos, apesar de ainda não poder fazer um balanço final dos estragos, espera que não sejam muito avultados, pois “as caleiras do edifício facilitaram a drenagem da água”. Os 150 trabalhadores foram evacuados com tranquilidade, garantiu o reitor.

Na origem do incêndio terá estado, segundo Marques dos Santos, o rebentamento de uma lâmpada de halogéneo, na cobertura no edifício, que se encontrava em obras.

No local estiveram cerca de 30 homens, apoiados por oito veículos.

 


 

Foto: Paulo Pimenta - Texto: Aníbal Rodrigues (PÚblico)


publicado por MJFSANTOS às 14:31
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