urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos O PORTO É UMA NAÇÃO BLOG DEDICADO AO GRANDE PORTO LiveJournal / SAPO Blogs MJFSANTOS 2009-04-27T17:42:15Z urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:139553 2009-04-27T18:24:28 Red Bull Air Race 09 - No Porto e Gaia a 12 e 13 de Setembro 2009-04-27T17:42:15Z 2009-04-27T17:42:15Z <h4 style="text-align: center"><img style="border-left-color: black; border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black" align="absMiddle" border="3" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/l8jQczyQE2eF8R0cu7tj/" /></h4> <h4 style="text-align: justify">Portugal continua na rota da Red Bull Air Race World Championship e será este ano a quinta etapa da mais emocionante corrida de aviões de todos os tempos. As novidades são muitas e prometem fazer a diferença; novas cidades, mais pilotos e um formato competitivo que evoluiu em vários aspectos. Em terra e no ar há emoções garantidas entre Abril e Outubro!</h4> <h3> </h3> <p style="text-align: justify"><span style="font-size: x-small">Pelo quinto ano consecutivo a Red Bull Air Race World Championship promete voltar a encantar com muita acção milhões de espectadores em todo o Mundo. As novidades para 2009 representam uma evolução no conceito daquela que muitos já elegeram como sendo a mais emocionante competição de desportos motorizados da actualidade.</span></p> <p style="text-align: justify"> </p> <p style="text-align: justify"><span style="font-size: x-small">Em primeiro lugar, o público português pode desde já descansar. O rio Douro entre as cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia continua a ser um dos cenários de eleição do campeonato. Desta feita, Portugal recebe a quinta etapa - agendada para o fim-de-semana de 12/13 de Setembro. Será a terceira vez que o evento aterra em solo nacional e sempre com índices de popularidade que bateram recordes: 850.000 espectadores em 2007 e um milhão de espectadores presentes em 2008 - Números que fazem da Red Bull Air Race o maior evento desportivo alguma vez realizado em Portugal e uma das maiores concentrações humanas da nossa história.</span></p> <h3 style="text-align: center">PILOTOS 2009</h3> <p style="text-align: center">Hannes Arch (AUT) (2008 Campeão do Mundo)</p> <p style="text-align: center">Paul Bonhomme (GB) (2º em 2008)</p> <p style="text-align: center">Kirby Chambliss (EUA) (3º em 2008)</p> <p style="text-align: center">Mike Mangold (EUA)</p> <p style="text-align: center">Peter Besenyei (HUN)</p> <p style="text-align: center">Nigel Lamb (GB)</p> <p style="text-align: center">Alejandro Maclean (ESP)</p> <p style="text-align: center">Nicolas Ivanoff (FRA)</p> <p style="text-align: center">Michael Goulian (EUA)</p> <p style="text-align: center">Sergey Rakhmanin (RUS)</p> <p style="text-align: center">Glen Dell (RAS)</p> <p style="text-align: center">Matthias Dolderer (ALEM)</p> <p style="text-align: center">Matt Hall (AUS)</p> <p style="text-align: center">Pete McLeod (CAN)</p> <p style="text-align: center">Yoshihide Muroya (JAP)</p> <p style=""> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:139411 2009-03-27T18:11:06 Francesinha nasceu no Porto - e não há mais discussão... 2009-03-27T18:22:46Z 2009-03-27T18:27:53Z <p style="text-align: center"><a target="_blank" href="http://fotos.sapo.pt:80/lzhLum3gzac0BzAyj79z" rel="noopener"><img style="border-left-color: black; border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black" height="240" alt="" width="320" align="absMiddle" border="3" src="http://fotos.sapo.pt:80/lzhLum3gzac0BzAyj79z/s320x240" /></a></p> <p> </p> <hr /> <p style="text-align: justify"><span style="font-size: small"><span style="font-family: Verdana">Sem dúvida, Daniel David da Silva foi o verdadeiro impulsionador da francesinha, ao ter a inspiração de lhe dar um "toque de génio". Pegou numa receita francesa característica, apelidada de "croque-monsieur" e tornou-a suculenta, através do molho, que tem a fama de ser afrodisíaco. Reside nesse condimento o verdadeiro êxito da "france".</span></span></p> <p style="text-align: justify"> </p> <p style="text-align: justify"><span style="font-size: small"><span style="font-family: Verdana">A pedir uma bejeca atrás de outra, uma cuca, uma surbia, uma granada, uma bazuca, enfim, aquilo a que vulgarmente se chama uma loira ou uma "stout", isto é, uma preta, ou se preferirem (os menos entendidos) uma cervejola...</span></span></p> <p> </p> <p style="text-align: right">(in Guia da Francesinha)</p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:139162 2009-03-18T02:05:58 Pelourinho de Ovelha do Marão - Amarante - Porto 2009-03-16T12:12:32Z 2009-03-16T12:12:32Z <p><a target="_blank" href="http://fotos.sapo.pt:80/8SLyUqot38zhE4Ln5oHo" rel="noopener"><img style="border-left-color: black; border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black" height="240" width="180" align="left" border="2" alt="" src="http://fotos.sapo.pt:80/8SLyUqot38zhE4Ln5oHo/s320x240" /></a></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A antiga honra de Ovelha integrava a localidade medieval de Santa Maria de Bobadela, depois conhecida como Ovelha do Marão, ou Ovelhinha, hoje constituindo a freguesia de Aboadela. Foi uma das poucas beetrias do reino. Teve foral dado por D. Sancho I, em 1196, e foral novo de D. Manuel, em 1514. Conserva ainda um pelourinho, muito singelo, seguramente posterior à outorga de foral manuelino, ainda que de datação incerta. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O pelourinho levanta-se num pequeno largo da freguesia, sobre plataforma de quatro (ou cinco) degraus quadrangulares, toscamente aparelhados, que ficam abaixo da cota do caminho empedrado à beira do qual se situam. A coluna é composta por grossa base circular e fuste cilíndrico e liso. Este é rematado por capitel constituído por uma peça tronco-cilíndrica, encimada por ábaco em tabuleiro, formado por três molduras quadradas crescentes. No topo assenta uma pirâmide de secção quadrangular, de bom tamanho. A singeleza do conjunto não permite datação muito rigorosa, mas é provável que se trate de um pelourinho seiscentista. </em></font></p> <p align="right"><br /> <a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=73644" target="_blank" rel="noopener"><font color="#002060">Texto: Sílvia Leite - IPPAR</font></a></p> <p>Outros Links:</p> <ul> <li><a href="http://extranet.monumentos.pt/Monumentos/forms/002_B1.aspx" target="_blank" rel="noopener"><font color="#002060">monumentos.pt</font></a></li> </ul> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:138883 2009-03-04T06:57:01 Fonte do Ouro - Lordelo do Ouro - Porto 2009-03-03T14:03:56Z 2009-03-03T14:03:56Z <p style="text-align: center"><img style="border-left-color: black; border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black" height="289" width="430" align="middle" border="3" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/HZNMUPL9zEFD5ycYu3F9/" /></p> <p style="text-align: center"> </p> <hr /> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Designação</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Fonte do Ouro</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Localização</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Porto, Porto, Lordelo do Ouro</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Acesso</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>R. do Ouro</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Enquadramento</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Urbano, adossado a muro de suporte da Cç. do Ouro, em aparelho irregular de granito. A O., também adossada ao muro, escadaria de dois lanços, de granito com guarda de ferro, de acesso à mesma calçada. Implanta-se na rua marginal do Douro, desenvolvendo-se a N., na Cç. do Ouro, largo arborizado, de forte pendente. Na proximidade, localiza-se um urinol de ferro.</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Descrição</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Fonte com espaldar voltado a S., enquadrado por pilastras nos extremos e corpo central quadrangular destacado, coroado por cornija contínua saliente do muro envolvente. Espaldar em aparelho regular de granito, apresentando no corpo central, bica partindo de um suporte semicircular, encimada por inscrição gravada "Fonte do Ouro". Em cada um dos panos laterais, bica semiesférica. Ao espaldar adossa-se tanque rectangular de bordo recto revestido a chapa de ferro, possuindo nos extremos, sob as bicas laterais, dois suportes constituídos por arcos de ferro paralelos para colocação de vasilhas. </em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Descrição Complementar</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>INSCRIÇÃO: No muro de suporte, a que se adossa inscrição gravada "Restaurada em 1940".</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Utilização:</strong> </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Equipamento: Fonte</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Época Construção</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Séc. 19 (conjectural)</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Tipologia</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Arquitectura civil de equipamento, neoclássica. Fonte de espaldar, delimitado por pilastras, com parte central quadrangular avançada, coroamento em cornija destacada, três bicas simples e tanque rectangular adossado. Apresenta uma composição clássica, com eixo de simetria e formas geométricas simples.</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Características Particulares</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Apresenta inscrição gravada que permite a sua identificação e data também gravada alusiva à data de restauro.</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Dados Técnicos</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Estrutura autoportante.</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Materiais</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Granito no espaldar, bicas e tanque; cobre nas bicas.</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Bibliografia</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>PACHECO, Helder, Porto, Lisboa, 1984; SILVA, Germano da, Fontes e Chafarizes do Porto, Porto, 2000.</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Documentação Fotográfica</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>DGEMN: DSID</em></font></p> <p> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Intervenção Realizada</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>CMP: 1940 - Restauro da fonte.</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em><strong>Observações</strong></em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Primitivamente, a fonte era abastecida por água que nascia ao cimo da Calçada do Ouro, sendo a mina por onde corria a água conhecida por Mina do Ouro ou da Cardosa.</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="right"><a href="http://extranet.monumentos.pt/Monumentos/forms/002_B1.aspx" target="_blank" rel="noopener"><font color="#002060">Autor e Data - Isabel Sereno 1996 / Patrícia Costa 2005 – IPA/DGEMN</font></a></p> <p> </p> <hr /> <p style="text-align: center"><img style="border-left-color: black; border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black" height="649" width="430" border="3" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/zESRfr9dtVFr79dCww7p/" /></p> <p style="text-align: center"> </p> <hr /> <p> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:138662 2009-02-12T07:18:08 Palacete do Visconde de Vilar de Allen - Lordelo do Ouro - Porto 2009-02-11T17:28:00Z 2009-02-11T17:28:00Z <p> </p> <p> </p> <p style="text-align: center"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/PHOTO_SEARCH_PUB.createPhotoDetails?userId=2609C5B5F76217707F704401C619D5C3189600&amp;photoCode=10139537" rel="noopener"><img style="border-left-color: black; border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black" height="320" width="425" align="middle" border="0" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/w2cjF1HDTzducRpiuInz/" /></a></p> <hr /> <h4 style="text-align: justify"><font size="3"><em>Foi mandada construir, nos últimos anos da década de 1920, pelo 3º Visconde de Villar d'Allen para sua residência, coincidindo com uma época em que o Porto assistia ao surgimento de uma série de palacetes, que imprimiram à cidade uma marca burguesa. Com ligações à Casa Ramos Pinto (através de laços matrimoniais e comerciais), Joaquim Ayres de Gouveia Allen, engenheiro de formação e cônsul da Bélgica no Porto, é definido como um "misto de aristocrata e capitalista". O projecto para a sua casa de habitação foi concebido pelo arquitecto José Marques da Silva (1869-1947).</em></font></h4> <h4 style="text-align: justify"><font size="3"><em>Os primeiros desenhos estavam concluídos em Abril de 1927, mas o casal Allen foi introduzindo múltiplas alterações ao projecto inicial que, de forma genérica, se prendiam com o hall de distribuição do espaço interno e com a localização da capela, que se pretendia de acesso directo ao exterior, sendo que todas estas questões acabaram por se reflectir na própria concepção das fachadas, também sucessivamente alteradas. Na sua Dissertação de Doutoramento, António Cardoso analisa este programa, considerando o Petit Trianon, de Versalhes, como o modelo principal da Casa Allen, numa escolha cuja responsabilidade imputa ao encomendador, e da qual resultou uma "imagem mitigada e adulterada de um Petit Trianon, agora portuense, numa linguagem academizante e involutiva".</em></font></h4> <h4 style="text-align: justify"><font size="3"><em>A planta estrutura-se em torno do hall central, a que se acede através da fachada principal, virada para a rua, e da fachada Sul, cuja monumentalidade acaba por inverter a importância dos alçados, quase anulando o principal. A capela abre-se no alçado Norte, que se articula em três corpos diferenciados.</em></font></h4> <h4 style="text-align: justify"><font size="3"><em>Ambas as fachadas, de aparelho rusticado, caracterizam-se pela simetria na abertura dos vãos, pelos remates em platibanda, que quase cobrem o telhado, e pelos pórticos, numa linguagem de cariz neoclássico. De acordo com António Cardoso, reside na concepção destes alçados, de leitura equívoca em relação ao interior, uma das novidades do projecto: "a suposta ambiguidade das fachadas significava, afinal, a sua visão totalizadora, uma nova concepção do projecto, e uma nova forma de abordagem". Os jardins, que aproveitam três frentes da casa, distribuem-se da seguinte forma: na entrada e na área lateral Sul, respeitam um esquema racional, e na zona posterior invocam a influência inglesa.</em></font></h4> <h4 style="text-align: justify"><font size="3"><em>Naturalmente, os projectos para habitações particulares revestem-se de algumas pré determinações, impostas pelos proprietários; facto de grande significado para a análise e contextualização da obra. No que respeita à Casa Allen encontramos vários destes particularismos e, quer de um ponto de vista da integração do edifício no conjunto de obras de Marques da Silva, quer num contexto da própria cidade, a verdade é que o imóvel acaba por se salientar, reflectindo o gosto do seu encomendador. De facto, os eclectismos, e neste caso, os de sabor neoclássico, prolongaram-se, no nosso país, até à década de 1920 mas, de acordo com António Cardoso, a marca ecléctica e neoclássica da Casa Allen constituiu uma expressão academizante no conjunto da obra de Marques da Silva. Por outro lado, nestes anos 20, o imóvel é quase uma excepção na própria dinâmica de opções arquitectónicas da cidade do Porto. Muito embora possamos encontrar pontos de contacto com a Casa de Serralves, do mesmo autor, as linhas art déco desta última assumem-se como um dos mais significativos exemplos desta estética no nosso país, afastando-se dos modelos da Casa Allen. Em todo o caso, não deixa de constituir um importante marco arquitectónico e urbanístico da cidade do Porto.</em></font></h4> <h4 style="text-align: justify"><font size="3"><em>Mais recentemente, em 1991, foi construída, nos seus jardins, a Casa das Artes, projecto do Eduardo Souto Moura (com data de 1980). A qualidade desta arquitectura, com as características fachadas cegas deste autor, mas abrindo-se para a cidade com a fachada em vidro, a Norte, mereceu a Souto Moura o Prémio Secil. </em></font></h4> <p align="right"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70784" target="_blank" rel="noopener"><font color="#002060">Fonte: (RC) / IPPAR</font></a></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:138371 2009-02-02T07:46:41 Monte do Castelo de Gaia 2009-02-01T11:55:59Z 2009-02-01T11:55:59Z <p style="text-align: center"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/PHOTO_SEARCH_PUB.createPhotoDetails?userId=49A2DAC35F19FAE200E916AF90607DD7186223&amp;photoCode=7748392" rel="noopener"><img style="border-left-color: black; border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black" height="228" width="430" align="middle" border="0" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/wdWFm48FLJFYWNgjvClE/" /></a></p> <p style="text-align: center"> </p> <hr /> <p align="justify"><font size="3"><em>Em termos arqueológicos, Vila Nova de Gaia cedo mereceu o interesse de curiosos e estudiosos, num contexto oitocentista assaz propício à realização de escavações, em pleno despertar europeu para a jovem ciência arqueológica, que teve de igual modo entre nós uma expressão bastante promissora. Desde José Leite de Vasconcellos (1858-1941), passando por António Augusto Esteves Mendes Corrêa (1888-?) até Ricardo Severo da Fonseca e Costa (1869-1940), foram vários os nomes de todos quantos se dedicaram à investigação arqueológica da cidade e seu concelho desde finais do século XIX até ao apogeu do Estado Novo, quando se observou um certo declínio nos estudos entretanto realizados neste âmbito tão específico da cultura portuguesa, em grande parte decorrente da ausência do necessário investimento estatal ao seu incremento generalizado. Esta situação seria, contudo, ultrapassada, assistindo-se a um visível e amplo desenvolvimento da investigação arqueológica conduzida ao longo das últimas três décadas, durante as quais se tem vindo a conceder uma atenção muito especial aos vestígios medievos da cidade de Vila Nova de Gaia, e, mais propriamente, a toda a área ocupada pelo "Castelo de Gaia". </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A referência mais antiga de que há conhecimento sobre o "Castelo" remonta a meados do século XVI e é da lavra do conhecido cronista João de Barros (1496-1570), para quem <strong>He tão antigo que dizem o fundou Caio Julio Cesar e dahi tomou o nome</strong>, uma tradição, aliás, retomada dois séculos depois, quando se referiu serem os muros do "Castelo" fabrica do tempo, e uso Romano. Na verdade, estas alusões não deverão surpreender, pois ilustram bem o contexto cultural vivido nas duas centúrias, mesmo com duzentos anos a separá-las: enquanto a Era de quinhentos revivia a Antiguidade Clássica através do seu Renascimento, setecentos deslumbrava-se com a descoberta de sítios tão paradigmáticos da cultura ocidental, como Pompeia, Herculano e Estábia, enquanto se embrenhava no movimento Neoclássico. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Entretanto, e apesar de as estruturas se encontrarem bastante derrubadas e os materiais fragmentados e misturados, as escavações realizadas na "Área do Castelo de Gaia" (sobretudo a partir de 1983, sob orientação de Armando Coelho Ferreira da Silva) permitiram, por um lado, confirmar a sua ocupação durante o período romano e, por outro, relançar a velha questão da localização de Cale e de um dos dois Portucale. Além disso, as investigações trouxeram à luz do dia vestígios (nomeadamente de cerâmica mamilar) daquele que terá sido um povoado fortificado do Bronze Final (embora alguns materiais pareçam indiciar uma anterior presença humana durante o Calcolítico , com reutilizações datáveis do século I d. C. e Baixo Império Romano, confirmadas, ademais, pela identificação de vários troços de uma monumental muralha romana e recolha de uma vasta série de fragmentos cerâmicos, sem que surgissem, contudo, os elementos identificadores de um castelo medieval no seu perímetro. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Foram, no entanto, encontradas determinadas estruturas pétreas (algumas em negativo) e elementos cerâmicos cronologicamente atribuíveis à Alta Idade Média, Idade Média e Baixa Idade Média  embora a grande concentração de materiais pareça apontar para uma presença humana mais constante no local entre os séculos V e VII. Mas, quanto ao castelo medieval, propriamente dito, não será de afastar a hipótese de as suas estruturas terem sido destruídas pela população durante a crise de 1383-1385, como registou o cronista-mor do reino, Fernão Lopes (1380 ?-1460?), na sua Crónica de D. João I. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Estamos, pois, em presença de uma sobreposição de níveis ocupacionais com reutilização de materiais, a atestar, no fundo, a importância estratégica do local. </em></font></p> <p align="right"><a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74135" target="_blank" rel="noopener"><strong><font color="#0b6d90">Texto: A Martins / IPPAR</font></strong></a></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:137991 2009-01-21T08:09:18 Capela de São Martinho – Vilar do Paraíso – Vila Nova de Gaia 2009-01-20T18:16:29Z 2009-01-20T18:16:29Z <p style="text-align: center"><a target="_blank" href="http://www.monumentos.pt/Monumentos/usercontrols/ImageMaximized.aspx?ImageName=&amp;TableID=H80000139&amp;PageCount=2&amp;LastPageInOD=0&amp;ODType=undefined&amp;RRN=45486&amp;ODNumber=31&amp;PageNumber=2&amp;DocRRN=10150" rel="noopener"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="absMiddle" width="410" height="600" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/1l2q9bIhTPYcLDlTidCe/" /></a></p> <p style="text-align: center"><a href="http://www.monumentos.pt/Monumentos/usercontrols/ImageMaximized.aspx?ImageName=&amp;TableID=H80000139&amp;PageCount=2&amp;LastPageInOD=0&amp;ODType=undefined&amp;RRN=45486&amp;ODNumber=31&amp;PageNumber=2&amp;DocRRN=10150" rel="noopener">Foto: DGEMN: DSID</a></p> <hr /> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>A capela de São Martinho, situada numa pequena colina e rodeada por um adro arborizado, constituiu um dos mais importantes locais de culto da muito remota freguesia de Vilar do Paraíso. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>A sua história é, no entanto, pouco conhecida. Não se sabe em que data foi edificada, mas a sua origem recua ao século XIV, época em que foi paroquial. A frontaria, barroca, remonta, muito possivelmente, à primeira metade do século XVIII. Nas Memórias Paroquiais de 1758 refere-se a existência de uma ermida dedicada a São Martinho "situada num monte no meio da freguesia", mas nada mais se acrescenta sobre o edifício. As restantes informações, acrescentadas pelo autor da transcrição, Francisco Barbosa da Costa, apenas dizem respeito às imagens que, em 1983, se veneravam na capela. No altar-mor encontrava-se a representação do padroeiro, São Martinho, acompanhado por São Miguel. Nos restantes altares, Santa Rita, Santo António, Santa Teresinha, Nossa Senhora das Dores do Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora de Fátima e do Menino Jesus de Praga. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>Já na década de 1990, a igreja foi objecto de uma profunda alteração, conservando-se apenas a fachada setecentista e a nave, pois os restantes volumes (capela-mor e sacristia) foram demolidos com o objectivo de ampliar o espaço da capela. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>Assim, o elemento mais significativo deste conjunto é o alçado principal, revestido por azulejos de padrão azuis e brancos, contemporâneos, e flanqueado por pilastras, encimadas por pináculos. Ao centro, abre-se o portal, ladeado por duas janelas rectangulares, e encimado por frontão de aletas, interrompido por uma vieira. Sobrepõe-se-lhe um óculo quadrilobado e, sobre a empena, a torre sineira.</em></font></p> <p align="right"> </p> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=73553" rel="noopener"><font color="#669966">Texto: (Rosário Carvalho) / IPPAR</font></a></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:137819 2009-01-20T07:41:26 Ponte D. Zameiro e Azenhas ou Ponte d'Ave - Macieira da Maia - Vila do Conde - Porto 2009-01-19T14:49:58Z 2009-01-19T14:49:58Z <p style="text-align: center"><a target="_blank" href="http://www.cm-viladoconde.pt/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=860625" rel="noopener"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="380" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/4T2mmyhrwqwb84zd0mCK/" /></a></p> <hr /> <p align="justify"><font size="3"><em>A ponte de D. Zameiro é uma das várias estruturas de passagem que existiram sobre o rio Ave ao longo da História. A sua origem deve buscar-se à época romana, apesar de a configuração actual não possuir qualquer indício de uma cronologia tão recuada. Nessa altura, a ponte era parte integrante da Via Veteris (designada, na Idade Média, por Karraria Antiqua), uma estrada que, partindo do Porto, ligava à Maia e a Rates, passando o rio Ave na ponte de D. Zameiro e o rio Este na ponte dos Arcos.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A ponte que actualmente existe é o produto de uma (re)construção da época medieval, com grande probabilidade executada no século XII, uma vez que o testamento de D. Fernando Martins, de 1185, já a refere, e outras indicações da primeira metade do século XIII confirmam a sua existência.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>É uma estrutura de apreciáveis dimensões mas heterogénea, composta por oito arcos de volta perfeita, assimétricos entre si, existindo alguns de vão mais amplo, cujo ponto de maior elevação é imediatamente abaixo do tabuleiro, e outros de menores dimensões, sobressaindo a sua abertura pouco acima do leito do rio. Entre eles, existem talhamares a montante, de perfil triangular, e talhantes a jusante, de secção quadrangular, elementos que desviam o curso das águas e reforçam os pontos de apoio da ponte. O aparelho é regular e revelador de uma relativa qualidade construtiva, dispondo-se em fiadas horizontais, ainda que os silhares apresentem grandes diferenças entre si. As aduelas dos arcos, pelo contrário, são bastante homogéneas, de desenho fino e comprido, sendo mais um elemento que comprova a qualidade da obra medieval.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O tabuleiro é ligeiramente rampante, mas dominado pela horizontalidade, facto que pode ter explicação na sua ascendência romana, que tão claramente se afasta dos típicos duplos cavaletes das pontes medievais. É protegido por guardas em cantaria, de silhares mais regulares que os do enchimento, tendo o pavimento original sido substituído aquando do recente restauro.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Apesar das obras de consolidação e de desobstrução de arvoredo efectuadas na década de 90 do século XX, em 2001 deu-se a derrocada de um dos arcos, o que obrigou a uma intervenção mais profunda. Os trabalhos então executados foram praticamente integrais, reforçando-se todas as juntas do aparelho com cimento, aplicando-se uma manta de asfalto sobre o pavimento e reconstruindo-se a parte do arco em falta. Em Outubro de 2003, findo o restauro, foi possível verificar a radicalidade da intervenção, que "mascarou" o monumento com uma capa de modernidade.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Ao longo dos tempos, esta secção do rio Ave foi densamente ocupada e explorada pelas populações, instalando-se, nas suas margens, diversos equipamentos, de que são exemplo um açude, duas azenhas e um moinho. Estes imóveis, cuja laboração aproveitava a existência da ponte para permitir a passagem de pessoas e de bens, são de construção popular e utilitária (por isso, mais vulneráveis à erosão do tempo), mas a sua conservação impõe-se como testemunho de um outro tempo, em que o rio foi fonte de rendimento e de sobrevivência, de atracção e de fixação das populações que humanizaram esta paisagem.</em></font></p> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=156116" rel="noopener"><font color="#002060">Texto: PAF / IPPAR</font></a></p> <hr /> <p> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:137312 2009-01-09T06:18:59 Cruzeiro de Azurara - Vila do Conde 2009-01-07T17:22:49Z 2009-01-07T17:22:49Z <p style="text-align: center"><a target="_blank" href="http://cmviladoconde.wiremaze.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=859935" rel="noopener"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="0" align="middle" width="420" height="614" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/Mv4fDMilMvCAoBmNidR0/" /></a></p> <hr /> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>O Cruzeiro de Azurara constitui, na verdade, um (e o mais interessante) dentre os vários monumentos semelhantes que ainda hoje se podem apreciar na freguesia. Está implantado no vasto adro da Igreja Matriz de Azurara, rasgada por belo portal manuelino, certamente contemporâneo do cruzeiro. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>Numa plataforma de quatro degraus quadrangulares, de aresta, assenta o conjunto da coluna, capitel, e remate em cruz. A coluna é cilíndrica e lisa, com ligeiro espessamento na base, e fuste elegante, elevando-se a boa altura. Junto do topo está um escudo de fundo redondo (escudo português), aparentemente em branco. Sobrepuja-o uma gola em ferro, a partir do qual o capitel ganha maior espessura, antecedendo o capitel. O capitel é composto por um bloco cúbico com faces ornadas por relevos heráldicos e simbólica diversa: assim, a face anterior exibe uma esfera armilar, a face posterior um escudo de armas concelhio, e as restantes uma vieira. Sobre este bloco assenta uma peanha lisa, encimada pela cruz. Esta é latina, de braços largos, sendo os três superiores rematados em flor-de-lis. Nas faces anterior e posterior ficam as imagens de Cristo e da Virgem, o primeiro em posição hierática, com a face voltada para a esquerda e os pés assentes na peanha, e a última de mãos postas. Ambas as imagens são de talhe algo ingénuo, bastante rígidas e inexpressivas, apesar de alguma atenção ao talhe dos panejamentos. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>Entre os aspectos mais curiosos do cruzeiro, devemos citar a referência a Santiago de Compostela, expressa nas vieiras do capitel. A Igreja Matriz de Azurara foi mandada erguer por D . Manuel, em 1502, por ocasião da sua passagem pela vila em direcção a Santiago, pelo que a presença das vieiras se deve entender neste contexto. Cruzeiro e igreja terão sido, de resto, erguidos em conjunto, de acordo com a tipologia manuelina deste. Quanto à restante emblemática, merece destaque a esfera armilar, símbolo pessoal de D. Manuel, e testemunho do seu particular empenho na construção do templo. Sobre ele fica a figura de Cristo, assim apresentado como Rei do Mundo, enquanto a da Virgem encima a heráldica concelhia, recordando que é igualmente padroeira do templo, da invocação de Santa Maria. </em></font></p> <p> </p> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74830" rel="noopener"><font color="#669966">Texto: SML / IPPAR</font></a></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:137149 2009-01-08T05:42:41 Casa da Praça - Azurara - Vila do Conde 2009-01-07T16:51:54Z 2009-01-07T16:51:54Z <p style="text-align: center"><a target="_blank" href="http://cmviladoconde.wiremaze.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=859843" rel="noopener"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="313" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/4chtz7ZhOdc2JqdoUvnQ/" /></a></p> <hr /> <p style="text-align: justify"><font size="3"><em>A Casa da Praça de Azurara, situada nas imediações da Igreja da Misericórdia, terá sido edificada nos últimos anos do século XVII. Uma campanha de obras executada entre 1970 e 1980 alterou de forma profunda a fachada posterior da casa, bem com a estrutura interior, mantendo-se apenas o modelo original do frontispício. </em></font></p> <p style="text-align: justify"> </p> <p style="text-align: justify"><font size="3"><em>De planta rectangular, que se desenvolve longitudinalmente, a casa divide-se em dois pisos. O primeiro registo da fachada possui duas janelas com grade de ferro, uma em cada extremidade, e duas portas de moldura almofadada. O registo superior é rasgado por oito janelas de sacada com varandim de ferro, ao centro das quais foi colocada a pedra de armas da família que mandou edificar o palacete. </em></font></p> <p><br />  </p> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74829" rel="noopener"><font color="#002060">Texto: Catarina Oliveira  - GIF/IPPAR/ 21 de Setembro de 2006</font></a></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:136952 2009-01-05T15:50:20 Manoel de Oliveira explica porque recusa Chaves da Cidade do Porto 2009-01-05T16:03:34Z 2009-01-05T16:03:34Z <h2 style="text-align: center"> </h2> <h2 style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="300" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/2YWa0Cj7vWEg5Z3CE4bn/" /></h2> <h2 style="text-align: center">Cineasta vê a atribuição como um aproveitamento e considera-a contraditória com a actuação da Câmara</h2> <h3>Manoel de Oliveira recusa receber as Chaves da Cidade. O realizador encara a atribuição da condecoração, decidida na semana passada pela Câmara do Porto, como um "aproveitamento da ocasião" e diz que não procura benesses.</h3> <div> <h3 style="text-align: justify">O cineasta, que completa 100 anos na próxima quinta-feira, considera que esta vontade de entregar-lhe a distinção maior do Município é contraditória em relação à actuação da Autarquia ao longo dos últimos anos e, como tal, "não faz sentido". Em declarações ao JN, assinala que nunca foi consultado sobre se aceitava ou não este galardão e que só teve conhecimento da intenção municipal através do jornais. Contactada ontem, a Câmara do Porto prefere manter o silêncio.</h3> <h3 style="text-align: justify">"Tenho recebido o oposto durante vários anos com três presidentes da Câmara, sendo que o último não foi o melhor. Ainda agravou mais a situação", acusou Manoel de Oliveira numa referência ao longo diferendo com o Município do Porto por causa da Casa do Cinema Manoel de Oliveira. Embora nunca tenha pedido a construção do edifício concluído e vazio há cinco anos e que deveria acolher o acervo do realizador, salienta a espera de muito anos por esse reconhecimento que seria uma oferta à cidade. Em Novembro, o ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, anunciou que esse imóvel será um dos três pólos da Cinemateca do Porto.</h3> <h3 style="text-align: justify">"Nada sei sobre o que se passa com a Casa do Cinema. Estou perfeitamente alheio e cada vez mais desinteressado. A minha forte vontade era do povo, dos portuenses, do amor que eu tenho à cidade onde nasci e vivo", explica o cineasta, deixando claro que não anda à procura "benesses".</h3> <h3 style="text-align: justify">Ainda assim, Manoel de Oliveira distingue os portuenses da "pessoa que gere a casa dos portuenses", considerando que uma distinção da cidade teria um significado totalmente diferente. Porém, olhando para a relação com a Autarquia, a atribuição das Chaves da Cidade seria um "comportamento absolutamente oposto ao que tem tido até agora".</h3> <h3 style="text-align: justify">E sustenta a recusa nessa contradição. "Não vou receber coisa nenhuma. Nunca fui consultado para tal. Já tenho recebido tantas ofensas e provocações através do jornal", insiste. "É contraditório e não faz sentido nenhum".</h3> <h3 style="text-align: justify">Foi por iniciativa do presidente Rui Rio que o Executivo municipal tomou a decisão, na passada quarta-feira, de homenagear o realizar coma entrega do reconhecimento maior da cidade. Considerando "indiscutível" a projecção internacional que Manoel de Oliveira deu ao nome de Portugal além-fronteiras, o autarca entende que o cineasta deve juntar-se ao núcleo exclusivo de cidadãos que receberam as Chaves da Cidade. Em dois mandatos, Rui Rio ofereceu-as duas vezes.</h3> <h3 style="text-align: justify">As relações entre a Câmara e o cineasta têm sido marcadas pelo desacordo quanto ao modelo de gestão da Casa do Cinema. A tal ponto que, em Agosto de 2007, a Autarquia, liderada por Rui Rio, admitiu instalar a Divisão Municipal do Património Cultural e o Departamento de Museus no imóvel. A solução foi muito criticada por Manoel de Oliveira.</h3> <p> </p> <p style="text-align: right"><a href="http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&amp;Concelho=Porto&amp;Option=Interior&amp;content_id=1055504" rel="noopener"><span style="font-size: smaller">Por: CARLA SOFIA LUZ, SÉRGIO ALMEIDA, CARLA SOARES E CATARINA CRUZ/ JN</span></a></p> </div> <p> </p> <hr /> <p style="text-align: center"><i><b><span style="font-size: x-small">VER BIOGRAFIA EM:</span></b></i></p> <p style="text-align: center"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manoel_de_Oliveira" rel="noopener"><i><b><span style="font-size: x-small">pt.wikipedia</span></b></i></a></p> <p> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:136661 2009-01-02T18:11:01 Porto: Feira do Livro regressa à Avenida dos Aliados 2009-01-02T18:19:37Z 2009-01-02T18:19:37Z <h5 style="text-align: justify"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="left" width="235" height="193" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/jqnklzLne4ZnOAaNRTMQ/" />A próxima Feira do Livro do Porto deverá realizar-se na Avenida dos Aliados entre meados de Maio e princípios de Junho, com uma nova imagem, disse o presidente da APEL, citado pela Lusa.</h5> <h5 style="text-align: justify"> </h5> <h5 style="text-align: justify">«Indo ao encontro da vontade de todos, a feira regressa aos Aliados, integrando o projecto de revitalização da Baixa portuense», precisou Rui Beja, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).</h5> <h5 style="text-align: justify">Segundo este responsável, «o problema do atravessamento está em vias de ser resolvido em colaboração com a Câmara do Porto».</h5> <h5 style="text-align: justify">Referindo-se à nova data, observou que «as condições meteorológicas são boas e o desfasamento da de Lisboa permite uma maior atenção à feira portuense».</h5> <h5 style="text-align: justify">A Feira do Porto do próximo ano utilizará os novos pavilhões da de Lisboa, «mais modernos e flexíveis».</h5> <h5 style="text-align: justify">A feira de Lisboa realizar-se-á de 23 de Abril a meados de Maio, criando um intervalo que permite o transporte e montagem dos novos pavilhões no Porto.</h5> <h5 style="text-align: justify">«Relativamente às novas datas- assinalou- , consultámos o Instituto de Meteorologia e Geofísica e no caso de Lisboa não se identificam diferenças muito significativas, nomeadamente de precipitação entre Abril/Maio e Maio/Junho. A data tradicional, no caso do Porto, também não».</h5> <h5 style="text-align: justify">Tornar a Feira do Livro mais atractiva é um dos objectivos da edição do próximo ano, que aposta, tal como na de Lisboa, nas «parcerias com as livrarias da cidade».</h5> <h5 style="text-align: justify">«O Porto é um bom mercado, e é a segunda cidade do país, não pode nem deve ser subalternizada, só se beneficia com esta conjugação de esforços», advogou.</h5> <h5 style="text-align: justify">Assim que o projecto da «nova Feira do Livro de Lisboa» receba «luz verde» da câmara da capital, a APEL «retoma os contactos com a edilidade do Porto com vista à efectivação do projecto», indicou ainda Rui Beja.</h5> <p style="text-align: right"><a href="http://diario.iol.pt/sociedade/feira-do-livro-livros-cultura-porto-aliados-apel/1020141-4071.html" rel="noopener">Fonte: IOL Diário</a></p> <p> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:136304 2008-12-30T06:46:01 Capela de Nossa Senhora da Graça - Junqueira - Vila do Conde 2008-12-29T18:52:18Z 2008-12-29T18:52:18Z <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="absMiddle" width="400" height="300" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/IVqVv8lS0Mj3MiEpujVh/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://www.jf-junqueira.pt/web/fotografias/image-08.jpg" rel="noopener">Foto: jf-junqueira</a></p> <hr /> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>A igreja da Senhora da Graça pertencia ao domínio do antigo Mosteiro de São Simão da Junqueira, tendo sido edificada na sequência da reconstrução da própria igreja do mosteiro, no último quartel do século XVII. De facto, esta casa esteve, durante o século XVI, sujeita ao regime comendatário que, à semelhança do que aconteceu um pouco por todo o país, prejudicou fortemente a economia do mosteiro. Assim, foi somente após a fim deste regime que as instituições religiosas recuperaram a sua autonomia e iniciaram uma dinâmica de actualização estética e decorativa, na qual a construção da capela da Graça se inclui. </em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>Esta, encontra-se implantada num local ajardinado, com um muro em seu redor. É antecedida por um alpendre, delimitado por um parapeito e assente sobre colunas dóricas. A fachada principal é aberta por portal com o ano de 1713 epigrafado (data que deverá determinar o final das obras), e um óculo na zona superior. Os diferentes volumes são definidos por cunhais, sobre os quais se projectam pináculos de remate esférico e, sobre as empenas, uma cruz assente num plinto. </em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>A austeridade exterior contrasta fortemente com o interior, principalmente ao nível da capela-mor, onde a talha dourada reveste a totalidade do espaço - tecto é em caixotões, as paredes organizam-se em molduras, e o retábulo, de remate polilobado, enquadra uma imagem de cada lado da tribuna. Na nave, as paredes apresentam revestimento azulejar de padrão, tecto de caixotões policromados e os altares exibem retábulos de talha dourada. </em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>Nesta medida, verificamos como a capela de Nossa Senhora da Graça se enquadra no contexto setecentista nacional, onde prevaleceu a utilização conjugada do azulejo e da talha dourada, num espaço interior cenográfico e brilhante, muito diferente da sobriedade verificada no exterior.</em></font></p> <p> </p> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74713" rel="noopener"><font color="#669966">Texto: (Rosário Carvalho) / IPPAR</font></a></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:136045 2008-12-29T12:09:22 Museu de Arte Contemporânea (Fundação Serralves) - Porto 2008-12-29T12:30:48Z 2008-12-29T12:30:48Z <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="239" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/9BIYFQnBf9p6lCu5aL0q/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://www.tripadvisor.com/LocationPhotos-g189180-d243628-Fundacao_Serralves_Museu_de_Arte_Contemporanea-Porto_Northern_Portugal.html#18410970" rel="noopener">Foto: MartaPortugal</a></p> <hr /> <h2 style="text-align: justify"><span style="color: #ff0000">Apresentação</span></h2> <p style="text-align: justify"> </p> <p style="text-align: justify"><span style="font-size: small">O Museu tem como objectivos essenciais a constituição de uma colecção representativa da arte contemporânea portuguesa e internacional, a apresentação de uma programação de exposições temporárias, colectivas e individuais, que representem um diálogo entre os contextos artísticos nacional e internacional, assim como a organização de programas pedagógicos que ampliem os públicos interessados na arte contemporânea e suscitem uma relação com a comunidade local. É também objectivo da instituição desenvolver projectos com jovens artistas que permitam a afirmação das suas obras e o desenvolvimento das suas pesquisas. A Colecção do Museu é constituída por aquisições directas, obras em depósito do Estado e de coleccionadores privados, bem como doações.  </span></p> <h2 style="text-align: justify" class="titulo cor"><span style="font-size: large"><span><span>História</span></span></span></h2> <div id="arvore"> <p style="text-align: justify"> </p> <div style="text-align: justify" id="area_main"> </div> </div> <div id="conteudos_main_gca"> <p style="text-align: justify"></p> <div style="text-align: justify; width: 100%" class="texto"><span style="font-size: small">A primeira pedra do Museu de Arte Contemporânea de Serralves foi lançada a 27 de Novembro de 1996. Nesse ano a Administração convida para seu Director Artístico Vicente Todoli, que formou equipa com o Director-Adjunto João Fernandes. A 6 de Junho de 1999 o Museu é inaugurado com a exposição “Circa 1968”. Esta mostra reforçou a ambição internacional do Museu e definiu, tanto para a posterior programação do Museu como para as futuras aquisições, um período cronológico entre meados dos anos sessenta e a actualidade, caracterizado por radicais mudanças de paradigma artístico e por grandes transformações nos contextos sócio-culturais português e internacional. <br /> Em 2003 Vicente Todoli assume a direcção da Tate Modern, em Londres e João Fernandes passa a ocupar o cargo de Director do Museu, constituindo equipa com Ulrich Loock, entretanto convidado para Director-Adjunto</span></div> </div> <h2 style="text-align: justify" class="titulo cor">Arquitectura</h2> <p style="text-align: justify"><span style="font-size: small">O Museu de Serralves é um edifício da autoria do arquitecto Álvaro Siza, convidado no início da década de 90 para conceber um projecto museológico que tivesse em consideração singulares condições de espaço e de integração paisagística. Os primeiros estudos datam de 1991 e a construção iniciou-se cinco anos depois. A implantação do edifício aconteceu no espaço da horta da antiga Quinta de Serralves, uma zona que, devido ao seu declive, permitiu semi-enterrá-lo, minimizando o seu impacto no espaço envolvente. Esta escolha permitiu, ao mesmo tempo, evitar o abate de árvores e facilitar o acesso do público ao Museu, a partir de uma nova entrada aberta na Rua D. João de Castro.<br /> Em 1998 iniciou-se o arranjo paisagístico da envolvente do Museu, da autoria de João Gomes da Silva. Uma das principais premissas na origem do projecto foi a relação que o edifício estabelece com o exterior através das amplas janelas, tendo-se optado pela introdução de vegetação originária do Norte de Portugal e pela criação de maciços verdes e de clareiras. Esta nova paisagem veio acentuar a importância da luz como elemento potenciador de diferentes perspectivas sobre o edifício e os espaços que o envolvem.</span></p> <hr /> <p style="text-align: right"> </p> <p style="text-align: right">Fonte: <a href="http://www.serralves.pt/gca/index.php?id=61" rel="noopener">Fundação de Serralves</a></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:135932 2008-12-28T01:59:23 O Dia Em que a Terra Parou - Filme em exibição 2008-12-28T02:03:51Z 2008-12-28T02:03:51Z <p> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>O Dia Em que a Terra Parou</em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>The Day The Earth Stood Still</em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>De Scott Derrickson</em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Com Kathy Bates, Keanu Reeves, Jennifer Connelly</em></font></p> <p> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>Klaatu (Keanu Reeves) é um extraterrestre com uma aparência humana que aterra num centro comercial, provocando uma série de incidentes. No hospital para onde os militares o levaram, e enquanto Governo e cientistas tentam desesperadamente perceber os seus mistérios, a doutora Helen Benson (Jennifer Connely) consegue estabelecer contacto com o alienígena. E aí, percebe que ele foi enviado à Terra com uma missão: salvar o planeta. Porém, quando lê em Washington as palavras de Lincoln, percebe que os humanos ainda podem ter esperança. "O Dia em que a Terra Parou" é uma nova produção do clássico de ficção científica de 1951, realizado por Robert Wise.</em></font></p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>GÉNERO: Drama, Ficção Científica</em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>ANO:  2008</em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>DURAÇÃO:  92 min</em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>CLASSIFICAÇÃO:  M/12</em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>PAÍS:  EUA</em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"> <embed allowfullscreen="true" src="http://www.youtube.com/v/A_bNDv0-ZrU&amp;color1=0xb1b1b1&amp;color2=0xcfcfcf&amp;hl=pt-br&amp;feature=player_embedded&amp;fs=1" width="425" type="application/x-shockwave-flash" height="344"></embed></p> <p align="center"><a target="_blank" href="http://www.castellolopesmultimedia.com/odiaemqueaterraparou/" rel="noopener"><font size="3">SITE OFICIAL</font></a></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="5" face="Verdana"><strong><em>SALAS :</em></strong></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Cinemax - Cinema da Praça </em></font></p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Sala 1: 15h30, 21h45, 23h50 </em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Cinemax - Penafiel </em></font></p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Sala 2: 15h30, 21h45, 23h55 </em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Lusomundo - Dolce Vita Porto </em></font></p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>13h50, 16h20, 19h10, 21h50, 00h20 </em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Lusomundo - Ferrara Plaza </em></font></p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>15h40, 18h30, 21h40, 00h20 </em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Lusomundo - GaiaShopping </em></font></p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>13h20, 15h50, 18h30, 21h30, 00h10 </em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Lusomundo - Mar Shopping </em></font></p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>13h10, 15h50, 18h40, 21h30, 00h10 </em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Lusomundo - NorteShopping </em></font></p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>13h50, 16h40, 19h10, 22h, 00h50 </em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Lusomundo - Parque Nascente </em></font></p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>13h, 15h20, 18h, 21h, 23h30 </em></font></p> <p align="center"> </p> <p align="center"> </p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>UCI Arrábida 20 </em></font></p> <p align="center"><font size="3" face="Verdana"><em>Sala 16: 14h10, 16h40, 19h15, 22h, 00h40 </em></font></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:135573 2008-12-27T00:18:19 Porto vai ter oceanário 2008-12-27T00:24:53Z 2008-12-27T00:24:53Z <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" alt="" align="absMiddle" width="235" height="193" src="http://fotos.sapo.pt:80/lVz4s8MgfZNys8Lzt5Pz/s320x240" /></p> <hr /> <h5 style="text-align: justify"><span style="font-size: x-small">A cidade do Porto vai ter um oceanário junto ao Parque da Cidade, que deverá abrir portas até Fevereiro de 2010, anunciou o presidente da autarquia, Rui Rio, citado pela agência Lusa. </span></h5> <h5 style="text-align: justify"> </h5> <h5 style="text-align: justify"><span style="font-size: x-small">Em conferência de imprensa, Rui Rio afirmou que este oceanário «Sea Life Center», de menor dimensão do existente em Lisboa, será construído de raiz atrás do café «Bela Cruz» pelo promotor Merlin Entertainments (Sea Life) Limited, com sede em Londres, Inglaterra. </span></h5> <h5 style="text-align: justify"><span style="font-size: x-small">Trata-se de um investimento de cerca de 10 milhões de euros que conta com uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que permitirá criar «100 postos de trabalho directos», acrescentou o vereador do Urbanismo, Lino Ferreira. </span></h5> <h5 style="text-align: justify"><span style="font-size: x-small">O oceanário terá cerca de 1300 metros quadrados de área coberta e ficará implementado num total de 4500 metros quadrados de terreno, cabendo ao promotor a construção de uma área de jardins e lagos nesse espaço adjacente ao novo equipamento. </span></h5> <h5 style="text-align: justify"><span style="font-size: x-small">«Terá os mais diversos peixes, incluindo tubarões», enalteceu Rio, que visitou na Alemanha um «Sea Life Center» em Outubro do ano passado, dando assim início à «negociação para trazer o investimento para a cidade». </span></h5> <h5 style="text-align: justify"><span style="font-size: x-small">Rui Rio salientou que o grupo Merlin, que se dedica à criação e gestão de atracções turísticas como «Legoland Parks», «Earth Explorer» e «Dungeons», fica ainda obrigado a disponibilizar à autarquia 2.500 bilhetes por ano. </span></h5> <h5 style="text-align: justify"><span style="font-size: x-small">A ideia é garantir que todos os alunos das escolas do ensino básico geridas pela Câmara tenham a oportunidade de visitar o «Sea Life Center» antes de concluir o 1º ciclo</span>.</h5> <p style="text-align: right"><a href="http://diario.iol.pt/sociedade/porto-oceanario-parque-da-cidade-bela-cruz-rui-rio-foz/970711-4071.html" rel="noopener">(Texto: IOL Diário)</a></p> <hr /> <p style="text-align: center"><span style="color: #800000"><span style="font-size: small"><u><i><b>DEIXE SEU COMENTÁRIO:</b></i></u></span></span></p> <p style="text-align: center"> </p> <p style="text-align: center"><span style="color: #800000"><span style="font-size: small"><u><i><b>CONCORDO (O PORTO MERECE)</b></i></u></span></span></p> <p style="text-align: center"><span style="color: #800000"><span style="font-size: small"><u><i><b>NÃO CONCORDO (DINHEIRO MAL INVESTIDO)</b></i></u></span></span></p> <p style="text-align: center"><span style="color: #800000"><span style="font-size: small"><u><i><b>ETC...</b></i></u></span></span></p> <hr /> <p> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:135318 2008-12-26T23:52:04 Capela de São João da Igreja de Vairão - Vila do Conde 2008-12-26T23:59:03Z 2008-12-26T23:59:03Z <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="300" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/UmQEzcsEscTIoHa9UGdS/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://cmviladoconde.wiremaze.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=859751" rel="noopener">Foto: cmviladoconde</a></p> <hr /> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>O mosteiro de Vairão foi construído na Alta Idade Média, datando as primeiras referências à comunidade dos séculos X-XI, em pleno processo de consolidação cristã dos territórios que viriam a originar o Condado Portucalense. Em 1141, D. Afonso Henriques passou carta de couto ao cenóbio, sendo esse documento revelador da importância do mosteiro, que detinha um património fundiário considerável, disperso por várias actuais freguesias. Infelizmente, desses primeiros capítulos de vida da comunidade feminina de Vairão nenhum vestígio material chegou aos nossos dias. As parcelas mais antigas correspondem ao século XIV, época em que se procedeu à reformulação do conjunto românico e em que o mosteiro terá atingido o seu ponto de maior expansão.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>A Capela de São João Baptista, único elemento que mereceu a classificação legal deste complexo edificado, foi construída décadas depois do período de apogeu da comunidade. Deverá datar de 1551, data que consta de um brasão associado à capela e que deve corresponder ao início dos trabalhos ou, em alternativa, à conclusão do projecto, solenemente simbolizada pela colocação do brasão dos promotores.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>A capela é um característico espaço quinhentista, de planta quadrada, coberta por abóbadas de cruzaria de ogivas e iluminada por janela lateral. O acesso faz-se a partir da nave da igreja monacal, através de arco de lintel recto. As paredes laterais são integralmente revestidas por azulejos de padrão geométrico, enquanto que a parede fundeira é ocupada por retábulo maneirista, da segunda metade do século XVI, pouco posterior à conclusão da obra de arquitectura. O ciclo pictórico é alusivo a São João Baptista, denotando influências espanholas, possivelmente através da oficina de Martinez Montañes. Este retábulo foi alvo de uma intervenção durante a época barroca, período a que pertence o sacrário e o frontal de altar, este último decorado com uma representação da Última Ceia. Observam-se ainda vestígios de pintura mural, ligeiramente abaixo do brasão, que carecem de um estudo aprofundado.</em></font></p> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74712" rel="noopener"><font color="#669966">Fonte: PAF / IPPAR</font></a></p> <hr /> <p> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:134781 2008-12-20T05:29:04 Ballet Estatal Russo de Rostov no Porto 2008-12-19T01:44:04Z 2008-12-19T02:00:42Z <p><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="2" alt="" align="left" width="195" height="335" src="http://fotos.sapo.pt/VfBBMMzp5OcZB0liSiUb/" /></p> <p> </p> <p> </p> <p style="text-align: center"><span style="font-size: x-small"><i><b>Local: Coliseu do Porto</b></i></span></p> <p style="text-align: center"> </p> <p style="text-align: center"><span style="font-size: x-small"><i><b>Dia: 4 Janeiro 2009, Domingo, pelas 21:30 H</b></i></span></p> <hr /> <p> </p> <p style="text-align: justify"><span style="font-size: small"><span><i><strong>O Quebra-nozes</strong>, convertido em uma tradição natalina em todo o mundo, é também, junto com A Bela Adormecida e O lago dos Cisnes, o ballet mais célebre de <b>Tchaikovsky</b>. Estreou em dezembro de 1892 no legendário teatro Mariinskii de São Petersburgo, sob a coreografia original de <b>Lev Ivanov</b> e o livreto de<b> Marius Petipa</b>. <br /> <br /> A história se inspira no célebre conto de E.T.A. Hoffmann “O quebra-nozes e o rei dos ratos”, mesmo que o argumento que, anos mais tarde, daria vida ao ballet de <b>Tchaikovsky</b> deriva de uma adaptação que Alexandre Dumas pai fez do texto. <br /> <br /> A história tem lugar na Alemanha, na casa do respeitável juiz Stahlbaum, no Natal. O matrimônio e seus filhos –Clara, Luisa e Fritz- recebem a visita de seus familiares, entre eles o velho Drosselmayer, um solteirão excêntrico e amante da magia. Este traz a Clara um regalo muito especial: um quebra-nozes de madeira. Fascinada com seu novo brinquedo, a menina dorme abraçada a ele. Na metade da noite, Clara se desperta: os brinquedos ganham vida e ela se encontra perseguida por um exército de ratos. Desencadeia-se uma batalha entre os ratos e os soldados, liderados pelo Quebra-nozes. Depois, a menina, o brinquedo e Drosselmayer empreendem a busca do Rei dos ratos ao Pais das Neves e outros lugares mágicos, onde viviam extraordinárias aventuras. Finalmente, todo se desfaz e Clara desperta na sua casa junto ao seu boneco. </i></span></span></p> <p style="text-align: justify"><span style="font-size: small"><span><i><br /> <b>O Quebra-nozes</b> é, assim, uma fábula que fala da saudade perpétua pela infância perdida e do contraste entre a realidade do mundo dos adultos e o mundo dos sonhos das crianças. Graças a seu colorido, a extraordinária imaginação que desbordam os personagens e as aventuras, e a inesquecível música de Tchaikovsky, O Quebra-Nozes se converteu em um dos ballets mais representados do mundo, e especialmente nestas datas. </i></span></span><br />  </p> <hr /> <p style="text-align: right"><a href="http://www.portoxxi.com/agenda/ver_evento.php?id=1452" rel="noopener"><span style="font-size: xx-small">Fonte: PortoXXI</span></a></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:135018 2008-12-19T02:00:48 Reabilitação do Mercado do Bolhão vai respeitar «integralmente» edifício 2008-12-19T02:15:42Z 2008-12-19T02:20:19Z <p> </p> <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" alt="" align="middle" src="http://fotos.sapo.pt/Crgouw1Fo7nNCVHyckNR/" /></p> <hr /> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">A Câmara do Porto assinou, esta quinta-feira, um protocolo com o Ministério da Cultura para a reabilitação do Mercado do Bolhão, orçada em 20 milhões de euros. Ouvido pela TSF, o presidente Rui Rio adianta que já conseguiu o dinheiro necessário e que vai manter «integralmente» a traça do edifício.</span></i></p> <p style="text-align: justify"> </p> <div> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">Foi assinado, esta manhã (quinta-feira), o protocolo que entrega ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico a responsabilidade de fazer o projecto de recuperação do Bolhão. </span></i></p> <p style="text-align: justify">   </p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">É a nova solução encontrada pela autarquia depois do fim do acordo com a empresa holandesa que foi escolhida inicialmente para recuperar o mercado. </span></i></p> <p style="text-align: justify"> </p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">Ouvido pela TSF, Rui Rio garante que já conseguiu o dinheiro necessário para financiar uma boa parte da obra e reitera que o edifício actual não sofrerá alterações. </span></i></p> <p style="text-align: justify"> </p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">«Não há dúvida nenhuma que vamos cumprir aquilo que é nossa prioridade, que é preservar integralmente aquele edifício», salienta. </span></i></p> <p style="text-align: justify"> </p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">As obras devem começar em 2010. Um calendário que não agrada à Associação de Comerciantes do Bolhão, o presidente Alcino Sousa defende que as obras já deviam ter começado. </span></i></p> <p style="text-align: justify"> </p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">«Claro que vem tarde e quanto mais depressa fizermos obras no mercado melhor, porque a situação económica de alguns comerciantes está a dar cabo de nós», alerta. </span></i></p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">Na resposta, Rui Rio admite que o processo até poderia ter avançado mais depressa, mas diz que para que esta situação tivesse avançado a Câmara do Porto teria de ser irresponsável. </span></i></p> <p style="text-align: justify">   </p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">«Podia ter sido há mais tempo, podia, mas se fosse inconsciente, colocava o dinheiro público à andar para a frente, fazia dívida e amanhã quem viesse fechava a porta. Agora vamos começar esta obra com o dinheiro público, não há outra hipótese, o mais depressa possível em função das leis que regem este país», salienta. </span></i></p> <p style="text-align: justify">   </p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">O arquitecto que elaborou o primeiro projecto para a recuperação do Bolhão e que nunca passou do papel, confessa que se sente magoado com a câmara. Joaquim Massena continua sem perceber porque razão o seu trabalho não foi aproveitado. </span></i></p> <p style="text-align: justify">   </p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">«Não basta dizer porquê que o projecto não serve, mas dizer o motivo. É um dever da câmara esclarecer não só uma equipa que cumpriu o seu dever, como a cidade. Estamos a falar de um milhão de euros e por isso deve esclarecer a razão pela qual vai pôr de parte este trabalho», adiantou. </span></i></p> <p style="text-align: justify">   </p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">O presidente da câmara do Porto não quer fazer grandes comentários sobre estas declarações. Rui Rio diz apenas que o comportamento do arquitecto ao longo de todo o processo nem sempre foi o mais indicado. </span></i></p> <p style="text-align: justify"> </p> <p style="text-align: justify"><i><span style="font-size: small">Depois de concluídas as obras no mercado do Bolhão, a autarquia vai procurar um gestor privado, se não o encontrar Rui Rio garante que a autarquia assumirá a gestão do mercado.</span></i></p> </div> <p> </p> <hr /> <p style="text-align: right"><a href="http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1060740" rel="noopener">Fonte: TSF Online</a></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:134621 2008-12-18T06:27:42 IGREJA E EDIFÍCIO DA MISERICÓRDIA DE VILA DO CONDE 2008-12-16T13:30:36Z 2008-12-16T13:30:36Z <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="297" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/BtT5v3gcDlzOSfl5DU49/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://cmviladoconde.wiremaze.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=860027" rel="noopener">Foto: cmviladoconde</a></p> <hr /> <p align="justify"><font size="3"><em>Embora o compromisso da sua fundação date de 1499, a irmandade da Misericórdia de Vila do Conde foi fundada em 1510. A confraria instalou-se numas casas contíguas à capela do Espírito Santo, tendo decidido em 1522 edificar uma igreja para a irmandade, com respectiva casa do consistório e hospital. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O terreno onde iria ser edificado o templo foi doado por Álvaro Fernandes da Rua e sua mulher, localizando-se na área fronteira ao velho hospital de Vila do Conde. No entanto, as obras da Casa da Misericórdia só se iniciaram em 1559, depois de demolida a capela de São Miguel o Anjo, situada nesse mesmo terreno. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O conjunto edificativo existente, composto pela igreja e pela casa do consistório, apresenta um modelo maneirista, de linhas sóbrias e depuradas. A igreja, de planta rectangular é precedida por escadaria, com portal principal de moldura rectangular ladeado por dois pares de colunas jónicas, num modelo de inspiração serliana, encimado por um conjunto de imagens de vulto, o da esquerda representando Nossa Senhora da Conceição, o da direita figurando a Visitação. A fachada é rematada em empena. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O interior da igreja, de nave única, é revestido por painéis de azulejo de padrão, fabricados na oficina lisboeta de Domingos Francisco e colocados em 1692, no mesmo ano em que foi construído o coro e os caixotões de madeira do tecto, pintados com motivos florais. Os retábulos colaterais, executados em 1662, estão separados da nave por uma grade de pau preto, e decorados por um conjunto de pinturas executado entre 1663 e 1666. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>No século XVIII a igreja sofreu algumas alterações na sua estrutura interior. Nos anos de 1743 e 1744 os irmãos patrocinaram a edificação de uma tribuna, desenhada pelo arquitecto Nicolau Nasoni e decorada com talha, da autoria do mestre Manuel Rocha, e encomendaram um novo retábulo-mor, de talha barroca, possivelmente obra do mesmo mestre. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O edifício do consistório, onde terá funcionado também o hospital da irmandade, desenvolve-se em planimetria quadrangular, estando dividido em dois pisos. A fachada, também precedida por uma escadaria, possui portal de moldura rectangular, ladeado por dois janelos. No segundo registo foram abertas três janelas de sacada, duas de moldura rectangular encimadas por friso, semelhantes à porta, outra com arco conopial, de gosto manuelino. Esta moldura, de execução anterior à edificação da casa, poderá ter sido aproveitada da capela situada neste local, demolida para dar início à construção da Misericórdia. A sineira da igreja foi colocada sobre a fachada do consistório.</em></font></p> <p align="right"> <br /> <a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74463" rel="noopener"><font color="#669966">Texto: Catarina Oliveira / IPPAR/2005</font></a></p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:134312 2008-12-17T06:59:57 Casa de Submosteiro Ou Casa dos Vasconcelos - Vila do Conde 2008-12-16T13:03:08Z 2008-12-16T13:03:08Z <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="433" height="286" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/hTZHrBlQUGYw4d9jYsuD/" /></p> <p style="text-align: center"> </p> <hr /> <blockquote> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>O actual Auditório Municipal de Vila do Conde foi, outrora, a residência da família Vasconcelos, que habitou este imóvel desde o século XVIII, data da sua aquisição, até à década de 1970, quando os seus descendentes venderam a casa para aí ser construído um Centro Comercial. A intervenção da Câmara acabou por interromper o processo, transformando o imóvel em auditório, sob projecto do arquitecto Maia Gomes (1986), e conservando a antiga fachada. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>Não são muitas as informações disponíveis sobre o solar dos Vasconcelos, mas sabe-se que esta construção nasceu da casa sobradada adquirida por Paulo Fernandes para sua habitação, no século XVIII, e do celeiro construído por Jacinto Vieira de Barros, em 1689. A intervenção em ambos os espaços ocorreu na década de 1770, por iniciativa de Paulo José de Lima, que herdara do pai a casa sobradada, e Mónica Esclástica Monteiro de Barros, herdeira do celeiro. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>A casa de planta rectangular, desenvolve-se em dois pisos, com fachada seccionada por pilastras. No primeiro piso, abrem-se duas portas e duas janelas, encontrando-se a porta central flanqueada por óculos polilobados e encimada pela pedra de armas dos Vasconcelos. Esta, interrompe o ritmo das janelas e sacada do andar nobre, assentes sobre mísulas e formando uma espécie de friso que acentua a divisão entre os andares. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3" face="Verdana"><em>Esta edificação, que pretendia constituir uma marca de poder por parte de quem a habitava, e que assim impunha à vila a sua ascendência nobiliárquica, integra-se num conjunto de imóveis que, pela mesma época, surgiram em Vila do Conde. A vocação piscatória desta localidade, bem visível nas suas habitações de carácter modesto, passou então a ser pontuada por uma série de casas brasonadas, cujos proprietários tinham ligações de parentesco com as freiras que professavam em Santa Clara.</em></font></p> <p> </p> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74461" rel="noopener"><font color="#669966">Texto: (Rosário Carvalho) / IPPAR</font></a></p> <hr /> </blockquote> <p> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:133900 2008-12-16T11:52:34 Capela do Socorro - Vila do Conde 2008-12-16T12:00:51Z 2008-12-16T12:00:51Z <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="420" height="315" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/S8IrteruJeG7bsFGK5Om/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Capela_do_Socorro.jpg" rel="noopener">Foto: PedroPVZ - 28/07/05</a></p> <hr /> <p align="justify"><font size="4" face="Tunga"><em>Situada junto ao rio, a capela do Socorro destaca-se pela configuração dos volumes que a compõem, e por se encontrar num plano ligeiramente mais elevado, limitado por um murete, a que se acede através de uma pequena escadaria. Este templo insere-se no conjunto de ermidas e capelas de planta centralizada, que surgiram no nosso país no decorrer do século XVII, em maior número na região de Aveiro e Coimbra. Contudo, e ao contrário do que aconteceu em boa parte dos exemplos subsistentes, em Vila do Conde foi utilizado um modelo de planta quadrada, coberto por uma abóbada semi esférica, de grandes dimensões. </em></font></p> <p align="justify"><font size="4" face="Tunga"><em>A cornija, que remata o corpo quadrangular, exibe uma série de elementos de granito que decoram e animam o volume inferior e, no extremo esquerdo do alçado Norte, uma sineira. A entrada é definida, nesta fachada, por um vão de arco perfeito em granito. </em></font></p> <p align="justify"><font size="4" face="Tunga"><em>Trata-se de uma edificação seiscentista, erguida no início do século XVII, mais precisamente, em 1603, a expensas do piloto-Mór da Carreira da Índia, Gaspar Manuel, e sua mulher, como atesta a inscrição existente no portal. É possível que o casal tenha patrocinado a construção deste templo com o objectivo de criar um mausoléu, onde ambos pudessem ser sepultados, o que veio a acontecer sete anos depois, em 1610, data em que faleceu Gaspar Manuel. A sua campa (e a sua mulher), rasa mas com brasão de armas e inscrição, mantém-se no interior do templo. </em></font></p> <p align="justify"><font size="4" face="Tunga"><em>Todavia, neste espaço, é o conjunto azulejar barroco e o retábulo-mor, de talha branca e dourada, de gosto rococó, que se revestem de especial importância, emprestando à capela uma dinâmica e cenografia, próprias de uma época posterior à da sua edificação. Os azulejos encontram-se divididos em dois níveis, muito possivelmente executados em épocas distintas e por artistas diferenciados. Assim, no inferior observam-se cenas de paisagens enquadradas por anjos de grandes dimensões, a que se sobrepõem cenas da vida da Virgem: Adoração dos Magos, Fuga para o Egipto, Jesus entre os Doutores, Apresentação da Virgem, Casamento de Nossa Senhora, Anunciação e Adoração dos pastores. Os painéis figurativos foram atribuídos por Santos Simões ao Mestre P.M.P., o pintor de azulejo activo no primeiro quartel do século XVIII, mas do qual se desconhece o nome. Este, pertence ainda ao denominado "ciclo dos grandes mestres", revelando a ascendência dos Oliveira Bernardes, mas desenvolvendo a sua obra num sentido mais ingénuo e menos erudito. Nos estudos e biografias relativas a este pintor, José Meco tem vindo a manter os azulejos da capela do Socorro no acervo pictórico do Mestre P.M.P., mas sem avançar nenhuma data mais específica para a sua execução.</em></font></p> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74460" rel="noopener"><font color="#669966">Texto: (Rosário Carvalho) - IPPAR</font></a></p> <hr /> <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="293" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/68T9HiTAP8Wl3lKkGE2O/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://cmviladoconde.wiremaze.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=859797" rel="noopener">Foto: cmviladoconde</a></p> <hr /> <p> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:133868 2008-12-15T11:17:16 Capela de Nossa Senhora da Guia - Vila do Conde 2008-12-15T11:21:55Z 2008-12-15T11:21:55Z <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="216" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/Qn3Z2geTZTlGOvVhb9sf/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://cmviladoconde.wiremaze.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=859659" rel="noopener">Foto: cmviladoconde</a></p> <hr /> <blockquote> <p align="justify"><font size="3"><em>É muito provável que a capela de Nossa Senhora da Guia corresponda à ermida de São Julião, existente junto à foz do rio Ave, e referenciada na documentação do século XI, mais precisamente, no inventário dos bens pertencentes ao Mosteiro de Guimarães, com data de 1059. A sua edificação é, portanto, anterior à primeira metade do século XI, tendo incluído, posteriormente, um forte para assegurar a defesa da barra. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Não se sabe, ao certo, a época de construção da igreja que hoje conhecemos, mas tudo indica tratar-se de um imóvel Seiscentista, de arquitectura depurada, e que foi objecto de diversas campanhas de época barroca. Os azulejos da nave assim o indicam, pois o seu padrão de laçarias, identificado por Santos Simões, no seu corpus da azulejaria do século XVII, como P41, é próprio da primeira metade desta centúria, conhecendo-se outros exemplos da sua aplicação, datados de 1636. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A grande reestruturação, ou reedificação do templo deverá remontar, então, a este período, muito embora a depuração arquitectónica que se observa em todo o edifício dificulte cronologias mais precisas. A sua estrutura, com duas naves, e sacristia ao lado da capela-mor, pode denunciar, exactamente, as adaptações e reaproveitamentos de que o imóvel foi alvo. Por outro lado, a abóbada que cobre a capela-mor, não deixa de recordar a próxima capela do Socorro, edificada no início de Seiscentos. Já do século XVIII são os azulejos figurativos da capela-mor, de fabrico coimbrão.  Representam o Pentecostes e Nossa Senhora que, rodeada por anjos, protege um barco à deriva num mar revolto. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Não é possível determinar a ocorrência de mais do que uma campanha de obras, mas o corpo correspondente à sacristia deverá ser posterior ao da capela-mor, pois a parede Norte foi demolida, não apresentando os azulejos de padrão que originalmente teria possuído. Por seu turno, estas alterações estão presentes, também, no "(...) beiral de pedra, que hoje está dentro da sacristia, mas antes das obras deveria ter pertencido à parte exterior da capela, mostram que sofreu um grande aumento". </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Se as fachadas exteriores não apresentam elementos dignos de nota, o interior surpreende pela profusão de azulejos, talha e pintura, definindo um espaço claramente barroco. O tecto da nave é coberto por caixotões com pinturas de episódios bíblicos, e do lado do Evangelho encontra-se um púlpito com balaustrada de madeira. O arco triunfal, com duas colunas e arco de volta perfeita, integra-se numa composição de talha dourada sobre fundo branco, que engloba os altares colaterais. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Na capela-mor, o retábulo apresenta as mesmas tonalidades, mas é mais tardio, pois a sua linguagem depurada aproxima-se já do neoclássico. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Por fim, o enquadramento envolvente foi alvo de beneficiações, em 1940, com a colocação da cruz no topo da escadaria de acesso a esta ermida, implantada junto ao rio.</em></font></p> <p><br />  </p> </blockquote> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74459" rel="noopener"><font color="#669966">Texto: (Rosário Carvalho) / IPPAR</font></a></p> <hr /> <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="280" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/wPPJbzFm3O2bhvrMW0no/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://cmviladoconde.wiremaze.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=859659" rel="noopener">Foto: cmviladoconde</a></p> <hr /> <p> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:133501 2008-12-14T08:01:00 Capela de Santa Catarina - Vila do Conde 2008-12-12T12:09:22Z 2008-12-12T12:09:22Z <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="285" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/1GKaRyCs04UHnfGjdS1O/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://cmviladoconde.wiremaze.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=859705" rel="noopener">Foto: cmviladoconde</a></p> <hr /> <blockquote> <p align="justify"><font size="3"><em>"Do lado Norte da cidade, situada em terrenos arenosos", a  pequena capela de Santa Catarina é um templo baixo-medieval ligado às populações piscatórias da zona. A sua história revela um passado de devoção sob a forma de romaria, efectuada ainda hoje a cada 25 de Novembro.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A arquitectura da capela reforça o carácter de edifício-destino de uma importante romaria. Com efeito, estamos diante de um templo de proporções singelas e sem importantes rasgos arquitectónicos ou estilísticos, dotado de alpendre lateral para albergar os romeiros e demais devotos, com um interior resumido aos espaços essenciais de celebração e de assistência.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>A fachada principal é bastante simples, de pano único organizado em dois registos, abrindo-se inferiormente o portal, de arco apontado sem arquivoltas ou colunas, e superiormente, uma pequena fresta rectangular. A empena é triangular, truncada por pequena sineira de arco único assente em plataforma horizontal de leve cornijamento. Do lado Sul, em plano ligeiramente inclinado, acompanhando o declive do terreno, existe um alpendre, de telhado de água única prolongando o do corpo do templo e assente em quatro pilares de arestas chanfradas, estando as extremidades poente e nascente fechadas por muretes.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O interior é de planta longitudinal articulando dois espaços, o da nave e o da capela-mor, a que se associa, do lado Norte, uma pequena sacristia. O acesso é feito pelas portas poente e meridional da nave e, para além da relativa profundidade da capela-mor, cujas dimensões são praticamente idênticas às da nave, sobressaem três retábulos de talha: dois deles neoclássicos e localizados no corpo, e o último, barroco, provavelmente da segunda metade do século XVII, composto por quatro arquivoltas (a interior e a terceira assentes em colunas salomónicas) que ladeiam uma ampla tribuna dotada de trono onde se exibe a imagem do orago.</em></font></p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><font size="3"><em>Apesar das escassas referências históricas acerca da capela, é possível estabelecer a sua construção pelos finais do século XV, uma vez que já é mencionada em 1518, num fólio do Tombo Verde do Mosteiro de Santa Clara. A confirmar-se esta cronologia relativa, estamos perante mais um exemplo da multiplicidade de edificações devocionais verificada no final da Idade Média, em particular as pequenas ermidas de romaria, localizadas em pontos chave da paisagem, e por isso mesmo exercendo um poderoso fascínio sobre as populações. As características arquitectónicas do monumento, ainda que sumárias, integram-se bem nesse lapso temporal e nas mais modestas edificações, em particular no Norte e Interior do país.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Mas se a data de edificação se pode genericamente estabelecer, pouco ou nada sabemos acerca do contexto sócio-económico que presidiu à sua edificação ou do próprio entorno urbanístico original. De 1578 é uma determinação municipal para se desafogar o edifício, o que sugere a existência de um aglomerado urbano anexo, a ponto de prejudicar a própria envolvência da capela. Mas pouco mais podemos adiantar.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Outro tema que nos é difícil abordar é a própria função da capela para além de pólo de romaria. Em 1721, as Memórias Paroquiais referem a existência de uma sepultura de clérigo no pavimento, facto que sugere uma função funerária, em particular ao longo da época moderna, altura em que grande parte dos interiores de edifícios religiosos foram cemitério privilegiado. Mas tal informação carece ainda de confirmação e a investigação arqueológica nunca foi aqui desenvolvida, pelo que esta é apenas mais uma hipótese de trabalho.</em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>Restaurada parcialmente em 1992, numa campanha que privilegiou os elementos estruturais e exteriores, é necessário proceder-se a uma intervenção de restauro de património integrado, que permita travar a ruína das obras de talha.</em></font></p> <p> </p> </blockquote> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74458" rel="noopener"><font color="#669966">Texto: PAF / IPPAR</font></a></p> <hr /> <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="400" height="268" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/UFoeIbRBTd2PFZUbERlo/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://cmviladoconde.wiremaze.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=859705" rel="noopener">Foto: cmviladoconde</a></p> <hr /> <p> </p> urn:lj:blogs.sapo.pt:atom1:mjfsantos:133184 2008-12-13T08:03:55 Pelourinho de Azurara - Vila do Conde 2008-12-11T15:08:21Z 2008-12-11T15:08:21Z <p style="text-align: center"><img style="border-bottom-color: black; border-top-color: black; border-right-color: black; border-left-color: black" border="3" align="middle" width="249" height="500" alt="" src="http://fotos.sapo.pt/wgzWDdqnzh5r9EyE7TeW/" /></p> <p style="text-align: center"><a href="http://cmviladoconde.wiremaze.com/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=860211" rel="noopener">Foto: cmviladoconde</a></p> <hr /> <blockquote> <p align="justify"><font size="3"><em>O antigo concelho de Azurara, actualmente integrado no concelho de Vila do Conde, recebeu foral do conde D. Henrique (confirmado por D. Afonso) ainda em 1102. A localidade permaneceu durante séculos como um importante porto marítimo, a par da barra de Vila do Conde; a produção de embarcações nos seus estaleiros contribuía para o seu funcionamento como um centro de dinamização da expansão ultramarina. A importância estratégica de Azurara não lhe garantiu novo foral manuelino, mas da passagem de D. Manuel por estas terras, em 1502, resultou um forte impulso no avanço da edificação da então matriz, a Igreja de Santa Maria, no adro da qual se ergue o pelourinho, diante da fachada Norte e junto da entrada lateral. </em></font></p> <p align="justify"><font size="3"><em>O soco é constituído por dois degraus circulares, de parapeito. Sobre estes assenta uma singela base prismática, rematada em calote, sustentando o fuste, liso e de seção circular. O capitel é verdadeiramente o remate do pelourinho, em forma de urna, constituída por meia calote esférica decorada com dentículos de tipologia clássica, e por um pescoço sobre o qual se levanta um espigão de ferro. O conjunto inscreve-se geralmente entre as muitas picotas manuelinas que então se ergueram por todo o território; no entanto, e pese embora o apelo da proximidade da igreja referida, cuja construção contou com grande auxílio e interesse da parte de D. Manuel, será de considerar que pelo menos o remate do pelourinho é de elaboração posterior.</em></font></p> </blockquote> <p align="right"><a target="_blank" href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74377" rel="noopener"><font color="#669966">Texto: SML / IPPAR</font></a></p> <hr /> <p> </p>