Considerada uma das fontes mais antigas do Porto, o Chafariz da Colher foi construido em granito no ano de 1491, obtendo este nome em virtude de ter sido paga com uma parte dum imposto, chamado também de "colher", aplicado aos géneros alimentícios que entravam na cidade.
Reconstruida em 1629, necessitou de nova intervenção em 1940, estando situada num sitio escondido da Rua de Miragaia, a sua água foi na altura considerada uma das melhores da cidade.
(Fotos: IPPAR)
Projectado pelo arquitecto que mais marcou o barroco portuense, Nicolau Nasoni, o Chafariz que actualmente decora um trecho do Passeio Alegre foi inicialmente concebido para os jardins da Quinta da Prelada, numa solução cenográfica que deveria integrar outros elementos decorativos a acompanhar o monumental chafariz. No século XX, com a compra da Quinta pela Câmara Municipal do Porto, a obra de Nasoni acabou por ser desarticulada do conjunto onde se ineria, transitando em seguida para o Passeio Alegre, onde actualmente se encontra, seguindo o mesmo percurso dos dois obeliscos também projectados por Nasoni, que se encontram à entrada do passeio.
Artisticamente, o chafariz é uma obra monumental, salientando-se a enorme coluna central, profusamente decorada em secções de motivos de vegetalistas e zoomórficos, terminando num fogaréu. A água brota de quatro carrancas situadas numa taça média que ladeia a coluna, descarregando para uma taça inferior, situada ao nível da cota do terreno. Esta última delimita o próprio chafariz, exibindo em planta uma forma de trevo, hoje realçada pela posição de realce que ocupa no próprio jardim, definindo um largo, e constituindo um dos eixos do percurso.
Construído em 1619 e designado também como Fonte do Rio Frio, o Chafariz das Virtudes insere-se no programa camarário de abastecimento de água à cidade e de racionalização dos recursos dispersos no espaço urbano, processo que decorreu ao longo de toda a Idade Moderna, à medida que a cidade crescia. As informações sobra a sua construção são muito escassas, tendo sobrevivido até hoje a indicação de que terá sido concebida por Pantaleão de Seabra e Sousa, fidalgo da Casa Real e Regedor da Cidade.
Artisticamente, trata-se de uma fonte barroca, organizada em três panos sobre uma mesma parede fundeira. O pano central é o mais decorado, delimitado por duas pilastras e entablamento sugerido e com uma inscrição emoldurada ao centro, de mármore, onde se inscreveu a data de edificação do conjunto. Por cima, dois castelos representando as armas da cidade ladeiam um nicho hoje vazio, mas que se pensa ter sido concebido para abrigar uma imagem de Nossa Senhora das Virtudes. A coroar o chafariz um frontão circular, levemente abatido, cortado ao meio para realçar o escudo com as armas reais, uma composição posterior, de feição já neoclássica, e que atenua levemente a rigidez horizontal com que terminava originalmente o chafariz.
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