Designação
Fonte do Ouro
Localização
Porto, Porto, Lordelo do Ouro
Acesso
R. do Ouro
Enquadramento
Urbano, adossado a muro de suporte da Cç. do Ouro, em aparelho irregular de granito. A O., também adossada ao muro, escadaria de dois lanços, de granito com guarda de ferro, de acesso à mesma calçada. Implanta-se na rua marginal do Douro, desenvolvendo-se a N., na Cç. do Ouro, largo arborizado, de forte pendente. Na proximidade, localiza-se um urinol de ferro.
Descrição
Fonte com espaldar voltado a S., enquadrado por pilastras nos extremos e corpo central quadrangular destacado, coroado por cornija contínua saliente do muro envolvente. Espaldar em aparelho regular de granito, apresentando no corpo central, bica partindo de um suporte semicircular, encimada por inscrição gravada "Fonte do Ouro". Em cada um dos panos laterais, bica semiesférica. Ao espaldar adossa-se tanque rectangular de bordo recto revestido a chapa de ferro, possuindo nos extremos, sob as bicas laterais, dois suportes constituídos por arcos de ferro paralelos para colocação de vasilhas.
Descrição Complementar
INSCRIÇÃO: No muro de suporte, a que se adossa inscrição gravada "Restaurada em 1940".
Utilização:
Equipamento: Fonte
Época Construção
Séc. 19 (conjectural)
Tipologia
Arquitectura civil de equipamento, neoclássica. Fonte de espaldar, delimitado por pilastras, com parte central quadrangular avançada, coroamento em cornija destacada, três bicas simples e tanque rectangular adossado. Apresenta uma composição clássica, com eixo de simetria e formas geométricas simples.
Características Particulares
Apresenta inscrição gravada que permite a sua identificação e data também gravada alusiva à data de restauro.
Dados Técnicos
Estrutura autoportante.
Materiais
Granito no espaldar, bicas e tanque; cobre nas bicas.
Bibliografia
PACHECO, Helder, Porto, Lisboa, 1984; SILVA, Germano da, Fontes e Chafarizes do Porto, Porto, 2000.
Documentação Fotográfica
DGEMN: DSID
Intervenção Realizada
CMP: 1940 - Restauro da fonte.
Observações
Primitivamente, a fonte era abastecida por água que nascia ao cimo da Calçada do Ouro, sendo a mina por onde corria a água conhecida por Mina do Ouro ou da Cardosa.
Autor e Data - Isabel Sereno 1996 / Patrícia Costa 2005 – IPA/DGEMN
A fonte armoriada que se encontra no terreiro fronteiro à Casa de Cabanelas é uma construção setecentista, certamente integrada no conjunto de obras de ampliação do edifício habitacional iniciadas em 1690 e apenas concluídas em 1771.
A fonte barroca apresenta espaldar definido por pilastras laterais encimadas por vasos, e unidas por aletas que formam um frontão triangular, interrompido. Ao centro, entre volutas e outros enrolamentos que preenchem a totalidade do pano murário, observa-se um escudo esquartelado: no primeiro, Pereira; no segundo Sotomaior; no terceiro Silva; e no quarto Meneses. Tem elmo de perfil e timbre dos Pereiras. A bica, em forma de carranca, jorra água para um tanque formado por uma pedra escavada.
Sobre a casa são relativamente escassas as informações disponíveis. A data de 1690, que tem vindo a ser entendida como o início das obras de ampliação de um imóvel já aí existente, encontrava-se numa janela de pedra que ligava a casa à capela. A janela encontra-se, hoje, no Museu Arqueológico de Penafiel, depois de ter sido substituída por uma porta, em meados do século XX. Não se conhece também o nome do proprietário que patrocinou estas obras, apenas se identificando D. Teresa Maria da Silva e Magalhães, como Senhora da Casa, cerca de 1700. Já em 1771, ano que surge no peitoril de uma outra janela, estava à frente dos destinos da propriedade Bento Rodrigo Pereira Sotomaior e Meneses, casado com Clara Rosa Benedita de Barbosa.
Terá sido o seu pai, António Afonso de Meneses Pereira de Sotomaior que casou em 1732 com a herdeira da Casa de Cabanelas, Clidónia Rosa de Magalhães da Silva, o responsável pela edificação da fonte, tal como parecem indicar as armas observadas no escudo. No mesmo sentido concorre a própria configuração da fonte, naturalmente atribuída à primeira metade do século XVIII.
Resta referir que a casa, de planta rectangular, desenvolve-se horizontalmente, apresentando uma longa fachada. A capela, numa das extremidades, é uma construção de meados do século XX, época em que antiga foi demolida para dar lugar ao templo que hoje conhecemos, numa localização diferente da original. O frontispício do conjunto habitacional caracteriza-se por uma enorme depuração, com janelas ao nível do andar nobre e portas de verga recta no piso térreo. Ao centro, e emprestando algum dinamismo ao alçado, uma escadaria de lanço único permite o acesso à porta principal, no andar nobre. Sobre a cornija, ergue-se um outro piso, possivelmente acrescentado numa época posterior, que desenha um frontão triangular sobre a entrada. Entre a casa e a capela, ergue-se um corpo com varanda protegida por balaustrada. Na fachada Oeste encontra-se uma torre ameada, vestígio de construções mais antigas, e outras dependências de cariz utilitário.
A Fonte das Oliveiras, assim designada por ter sido inicialmente construída na Rua das Oliveiras, é mais um dos muitos exemplos conservados da rede de abastecimento de água à cidade, idealizada e concretizada ao longo de toda a época moderna. A sua construção remonta a 1718, ano em que uma escritura pública permite à Casa de Diogo dos Santos Mesquita gerir os recursos das nascentes de água nas imediações.
A fonte é uma obra claramente barroca, ainda que bastante simples, compondo-se de um espaldar e um pilar central, de secção rectangular. O único elemento decorativo original é uma concha, que envolve um golfinho, o qual serve de bica. O tanque, onde descarrega a água, é semicircular, igualmente desprovido de elementos decorativos exuberantes.
Em 1823, desviado o caudal do aqueduto de Paranhos, a Fonte das Oliveiras foi objecto de uma primeira remodelação, sendo remontada no cruzamento da Rua dos Mártires da Liberdade com a Rua do General Silveira, onde ainda hoje se encontra. Esta acção foi conduzida por Joaquim da Costa Lima Sampaio, mas não seria a última a que a fonte haveria de ser sujeita. Em 1880, voltou a ser intervencionada, e em 1941, numa altura em que a Câmara Municipal do Porto restaurava o património urbano de abastecimento de água à cidade, foi novamente objecto de restauro, momento assinalado por uma placa comemorativa sobre a bica.
Na campanha do século XIX, com a expansão urbana da cidade, a fonte acabou por ficar adossada a um edifício de quatro pisos, com fachada inteiramente forrada a azulejos, uma construção tipicamente oitocentista, de grande escala e procurando deter o maior impacto urbanístico possível em relação à envolvência.
A fonte construída pelos moradores no largo que ficava em frente ao Postigo das Virtudes da muralha fernandina e actualmente existe na Rua das Taipas, não é a fonte original.
A original, construída em 1707, terá sido implantada na actual Rua das Virtudes e era alimentada pela rica nascente de Paranhos.
Esta foi substituída devido a reclamações do seu funcionamento em 1772, pela actual fonte que se encontra agora na Rua das Taipas.
A fonte encontra-se no meio de dois prédios e situa-se no interior de uma profunda cavidade na parede com elemento da época Neoclássica.
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