Autor: Portojo
Construído onde previamente existiu o antigo Campo do Olival, trata-se de um local que começou a ser urbanizado no século XIV, onde se situavam a cordoaria do Bispo e a barreira dos besteiros, que em 1611 a Câmara transformou em Alameda.
Em 1839, com o surgimento do Mercado do Anjo, começou ali a realizar-se uma feira diária. Por essa altura, a alameda passou a designar-se Campo dos Mártires da Pátria e, mais tarde, Passeio Público. O jardim propriamente dito remonta a 1865, tendo a sua planta sido delineada pelo arquitecto paisagista alemão Emílio David segundo proposta do Visconde Villar d'Allen, então vereador da cidade.
Em 1941, a sua fisionomia alterou-se quando o arvoredo ficou quase completamente destruído pelo ciclone que ocorreu no mês de Fevereiro. A única grande árvore que resistiu ao vendaval foi o ulmeiro tricentenário conhecido como árvore da forca. Actualmente, este passeio denomina-se Jardim de João Chagas, tendo, ao centro, um lago rodeado por três esculturas: uma Flora, da autoria de Teixeira Lopes, inaugurada em 1904 e dedicada ao floricultor Marques Loureiro; uma estátua de Ramalho Ortigão, da autoria de Leopoldo de Almeida, inaugurada em 1909 e um busto de António Nobre, bronze da autoria de Tomás Costa, inaugurado em 1926.
O Jardim Botânico do Porto situa-se na freguesia de Lordelo do Ouro, na cidade do Porto, Portugal.
Em 1895 João Henrique Andresen adquire a Quinta do Campo Alegre. Será este comerciante de vinho do Porto que recupera os jardins, impondo o estilo romântico dominante na época. Dois membros desta ilustre família da burguesia portuense tornaram-se escritores famosos: Sophia de Mello Breyner e Ruben A.. Este último viveu mesmo na Quinta do Campo Alegre, sendo as suas memórias um importante registo histórico da época.
O Estado tomará posse da quinta em 1949, convertendo-a em 1951 no Jardim Botânico do Porto. A sua gestão é desde então assegurada pela Faculdade de Ciências do Porto e pelo Instituto de Botânica Dr. Gonçalo Sampaio. Curiosamente, a actual responsável por este Jardim é uma descendente dos Andresen, a Arquitecta Paisagista Teresa Andresen.
Como a criação da Via de Cintura Interna e dos acessos ao Centro Desportivo Universitário do Porto, a quinta perde 8 dos seus 12 hectares. Em compensação, junta-se a este jardim a Quinta dos Burmester, com 1,8 hectares.
O Jardim Botânico actualmente inclui:
(NOTÍCIAS)
O Jardim Botânico do Porto reabriu recentemente ao público, depois de profundas obras de reabilitação. Após quase 40 anos sem grandes intervenções de conservação e reabilitação, foi intervencionado ao nível dos sistemas de rega, drenagem e iluminação, melhorando também as condições oferecidas aos visitantes. A instalação das barreiras sonoras, para minimizar o ruído dos carros que passam noa cesso à A1, é o próximos objectivo da Direcção.
"As barreiras acústicas são fundamentais e constituem uma prioridade há muito tempo, mas a instalação compete ao Instituto de Estradas", afirmou Teresa Andersen, directora do Jardim Botânico do Porto, em declarações à agência Lusa. "O mais importante neste momento é que as pessoas se apropriem do jardim", acrescentou.
Uma visita rápida pode ser feita em cerca de 30 minutos, mas quem pretender ficar a conhecer melhor o Jardim Botânico necessita de cerca de 90 minutos. O espaço, que se estende por quatro hectares, está aberto todos os dias ao público e as visitas são gratuitas, destacando-se, entre outros pontos de interesse, cerca de meio quilómetro de sebes talhadas de camélias centenárias. Um arvoredo onde é possível admirar vários espécimes de grande porte e diversos jardins, enriquecidos com um conjunto significativo de espécies, nomeadamente exóticas.
O primeiro jardim botânico do Porto foi criado por um decreto de Passos Manuel, em 1837, tendo sido inicialmente instalado, em 1852, na cerca do extinto Convento das Carmelitas. Em 1903, foi mudado para a zona da Cordoaria, onde se manteve por pouco tempo; a cidade do Porto ficou sem jardim botânico até 1951, altura em que foi instalado na denominada Quinta do Campo Alegre, onde se mantém até hoje.
A quinta, que pertencia inicialmente à Ordem de Cristo, passou por várias mãos antes de chegar à propriedade, em 1895, de João Henrique Andersen Júnior, avô dos escritores Ruben A. e Sophia de Mello Breyner Andersen, que ali passaram a infância. O Estado adquiriu o espaço em 1949 para a instalação do Jardim Botânico, numa altura em que aquela zona da cidade do Porto ainda não tinha o movimento que a caracteriza hoje. "Aqui à porta passavam carros de bois e o jardim não era sobrevoado por aviões, nem estava junto a um dos principais acessos à auto-estrada", recordou a directora.
Os Jardins do Palácio de Cristal, ainda hoje conhecido como tal, deve o seu nome ao belo edifício em ferro e vidro, que existiu no mesmo local, e que teve como modelo o Crystal Palace de Londres. Projectado pelo Arquitecto Dillen Jones e do Engenheiro W. Shields.
Obra iniciada em 1861, foi inaugurada a 18 de Setembro de 1865, pelo Rei D. Luís I
Ali decorreu juntamente com a sua inauguração, a primeira Exposição Industrial da Península Ibérica, a Exposição Industrial do Porto.
Nos anos de 1951 e 1952, deu-se um crime de Lesa-Cidade levado a efeito pelo executivo camarário de 1951, o magnífico edifício que foi o Palácio de Cristal, foi demolido, tendo no entanto, conservado o local o seu nome , talvez para lembrar aos responsáveis políticos da Cidade, que crimes como este não são para repetir.
No seu lugar, foi construído um Pavilhão de Desportos, hoje mais um Pavilhão multiusos, da autoria do Arquitecto Carlos Loureiro, tendo sido inaugurado em 1956. Recentemente, foi-lhe dado o nome da Campeã Olímpica da Maratona, a Portuense, Rosa Mota.
Os Jardins foram desenhados pelo arquitecto paisagista alemão Emile David ( autor dos Jardins da Cordoaria do Passeio Alegre ).
Hoje em dia, além dos bonitos jardins, e matas , encontramos O Pavilhão Rosa Mota, a Nova Biblioteca Almeida Garrett, com Fonoteca e Videoteca inaugurada em 2001 e da autoria do arquitecto José Manuel Soares, A Casa do Roseiral, antiga residência do Director do Palácio, o Miradouro da Torre, pequena torre em granito, com uma fantástica vista sobre o Douro, a Capela de Carlos Alberto, Rei da Sardenha exilado na Quinta da Macieirinha e que faleceu em 1849. A Irmã do Rei, a princesa Frederica Augusta de Monthleart mandou-a edificar entre 1854 e 1861. Na Avenida das Tílias, fica a Concha Acústica. Virado para o lado do Douro, encontramos o Jardim dos Sentimentos assim como a maravilhosa paisagem sobre o Porto e Vila Nova de Gaia.
Os Jardins do Palácio de Cristal são hoje em dia palco anual da Feira do Livro, normalmente no mês de Maio.
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