Este forte de tipo abaluartado com planta em estrela de quatro pontas, protegidas por cortinas inclinadas e guaritas salientes, começou a ser construído em 1638. Considerando a sua grande importância estratégica para a defesa da barra, os oficiais da Câmara do Porto, em 1642, pediram ao Rei que se terminassem as obras com a maior brevidade. Segundo um documento lavrado por um tabelião do Porto, em 1655 ainda as obras não tinham concluído. O motivo principal para a exigência da edificação, posterior à Restauração, foi o receio não só do ataque dos castelhanos mas também das fragatas dos turcos.
Durante a Guerra Civil, em 1832, o forte foi objecto de algumas benfeitorias, nomeadamente nos armazéns, ponte levadiça, escada do fosso e parapeitos, mantendo, ainda, algumas canhoneiras ao nível da magistral. Já no século XX, o edifício foi entregue à Capitania do Porto de Leixões que ali instalou os seus serviços, albergando no seu interior algumas construções incaracterísticas que servem de alojamento ao pessoal.
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«Esta obra constitui um dado qualitativamente novo, quer na obra de Álvaro Siza quer na arquitectura portuguesa, em boa parte pela forma como ela correspondeu às expectativas de uma geração de arquitectos e de críticos. O projecto iniciou-se em 1956, ao vencer um concurso, a que concorreu uam equipa de colaboradores do gabinete de Fernando Távora e Francisco Figueiredo. Foi desenvolvido inicialmente por uma equipa de cinco pessoas sob a supervisão de Fernando Távora. Álvaro Siza no início de 1958, desenvolve a versão final do projecto, passando a ser responsável pelo mesmo (...) A presença maciça e pesada da paisagem, de elementos naturais e de uma capela, traduz-se em dois aspectos da obra. O percurso de acesso é disciplinado por muros e degraus, onde é retirada ao visitante a percepção plena da paisagem. A construção é vista a partir de um nível mais baixo com os telhados a dissolverem-se com o terreno, com as paredes brancas opacas. Depois do acesso, feito sob um alpendre baixo acentuando o acto de entrada num mundo interior quase sagrado, só então se revela a presença magnífica da paisagem. (...) Do ponto de vista compositivo, a relação com a paisagem e a topografia é obsessiva, numa minúcia que tenta deixar imaculadas as rochas, com a construção a contorcer-se, distender-se no sítio.»
A construção desenvolve-se de forma linear, paralela à avenida e ao mar, mas a sua implantação recolhe-se de forma a não obstruir a visão, quer terrestre, quer marítima, situando-se, assim, o nível da cobertura ao nível da avenida. Com uma estruturação que se insere na sequência contínua do muro da praia, o sistela de acessos é um percurso disciplinado pela presençã dos muros de "betão bruto", ao longo do qual algumas transgressões da ortogonalidade e linearidade dominantes induzem o olhar para pontos focais da paisagem, ao mesmo tempo que uma série de paredes se dobram e curvam de forma abrupta, preparando o utente para a experiência do espectáculo da paisagem e para a utência do espaço das piscinas."
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