A Câmara do Porto assinou, esta quinta-feira, um protocolo com o Ministério da Cultura para a reabilitação do Mercado do Bolhão, orçada em 20 milhões de euros. Ouvido pela TSF, o presidente Rui Rio adianta que já conseguiu o dinheiro necessário e que vai manter «integralmente» a traça do edifício.
Foi assinado, esta manhã (quinta-feira), o protocolo que entrega ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico a responsabilidade de fazer o projecto de recuperação do Bolhão.
É a nova solução encontrada pela autarquia depois do fim do acordo com a empresa holandesa que foi escolhida inicialmente para recuperar o mercado.
Ouvido pela TSF, Rui Rio garante que já conseguiu o dinheiro necessário para financiar uma boa parte da obra e reitera que o edifício actual não sofrerá alterações.
«Não há dúvida nenhuma que vamos cumprir aquilo que é nossa prioridade, que é preservar integralmente aquele edifício», salienta.
As obras devem começar em 2010. Um calendário que não agrada à Associação de Comerciantes do Bolhão, o presidente Alcino Sousa defende que as obras já deviam ter começado.
«Claro que vem tarde e quanto mais depressa fizermos obras no mercado melhor, porque a situação económica de alguns comerciantes está a dar cabo de nós», alerta.
Na resposta, Rui Rio admite que o processo até poderia ter avançado mais depressa, mas diz que para que esta situação tivesse avançado a Câmara do Porto teria de ser irresponsável.
«Podia ter sido há mais tempo, podia, mas se fosse inconsciente, colocava o dinheiro público à andar para a frente, fazia dívida e amanhã quem viesse fechava a porta. Agora vamos começar esta obra com o dinheiro público, não há outra hipótese, o mais depressa possível em função das leis que regem este país», salienta.
O arquitecto que elaborou o primeiro projecto para a recuperação do Bolhão e que nunca passou do papel, confessa que se sente magoado com a câmara. Joaquim Massena continua sem perceber porque razão o seu trabalho não foi aproveitado.
«Não basta dizer porquê que o projecto não serve, mas dizer o motivo. É um dever da câmara esclarecer não só uma equipa que cumpriu o seu dever, como a cidade. Estamos a falar de um milhão de euros e por isso deve esclarecer a razão pela qual vai pôr de parte este trabalho», adiantou.
O presidente da câmara do Porto não quer fazer grandes comentários sobre estas declarações. Rui Rio diz apenas que o comportamento do arquitecto ao longo de todo o processo nem sempre foi o mais indicado.
Depois de concluídas as obras no mercado do Bolhão, a autarquia vai procurar um gestor privado, se não o encontrar Rui Rio garante que a autarquia assumirá a gestão do mercado.
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