A Torre dos Clérigos é o ex-libris da freguesia da Vitória, uma das quatro da zona histórica da bonita cidade Invicta. Vitória confina com Miragaia, Santo Ildefonso, Cedofeita, Sé e S. Nicolau e é um dos seus principais pontos de atracção. Em todo o ano, vislumbram-se turistas pelas ruas, algumas delas bem estreitas, uma característica comum a todas as zonas históricas e que despertam bem o interesse dos visitantes de outros países. Quem nasce na Vitória jamais perde as raízes da Invicta, ficando para sempre com elos de ligação à freguesia. E a tradição ainda é o que era na Vitória. Não faltam celebrações: festas sanjoaninas, em honra do S. Roque da Vitória, em Agosto, a festa do Senhor da Boa Fortuna, com procissão - que percorre algumas das artérias da zona histórica e se realiza no último fim-de-semana de Agosto -, bem como o S. Martinho, a festa de Natal, o 25 de Abril e o 1.º de Maio. Uma das lendas prende-se com a origem do nome Vitória. Esta lenda encontra-se no livro Portugal Antigo e Moderno, de Pinho Leal: "Dizem uns que a origem de Rio Tinto, Campanhã, Batalha e Vitória proveio de um grande combate ferido, entre mouros e cristãos em volta desta cidade, e que os títulos supra comemoram os triunfos alcançados pelos cristãos nessas sanguinolentas batalhas, e os outros dizem que o título de Vitória provém da conversão de grande parte dos judeus que viviam na judiaria do Porto, em volta do local onde se erigiu a igreja que simbolizava uma conquista moral não um triunfo guerreiro". A freguesia surge aquando à origem de S. Nicolau e S. João de Belomonte, depois a criação da Sé, a primeira a existir, até 1583. O património histórico é uma das grandes virtudes desta pequena localidade, que contabiliza cerca de 4000 habitantes. O mosteiro de S. Bento da Vitória Beneditino e a Igreja Nossa Senhora da Vitória são apenas dois dos bonitos monumentos que enriquecem o vasto património desta riquíssima freguesia. Também aqui nasceu o Porto…
A 5 de Dezembro de 1996 em reunião da UNESCO, realizada na Cidade do México, o Centro Histórico da Cidade do Porto, foi classificado como Património Mundial, abrindo á Cidade Invicta novas perspectivas, integrando-a na rota dos grandes valores da Humanidade.
O processo de candidatura demorou quatro anos, mas foi levado a bom termo após difíceis lutas para fazer prevalecer os argumentos da sua mais que justa pretensão.
No final, o Comité da UNESCO entendeu bem essa razões, ao justificar a inclusão do Centro Histórico do Porto no Património Mundial com estas judiciosas palavras:
«Tanto como cidade como realização humana, o Centro Histórico do Porto constitui uma obra-prima do génio criativo do homem. Interesses militares, comerciais, agrícolas e demográficos convergiram neste local para abrigar uma população capaz de edificar a cidade. O resultado é uma obra de arte altamente estética e única no seu género. Trata-se de um trabalho colectivo, que não resulta de uma obra de um só período, mas de contribuições sucessivas. »
O Porto Património Mundial, estende-se por Quatro freguesias da Cidade. São elas as freguesias da Sé, de Miragaia, de S. Nicolau e da Vitória.
'Aqui nasceu o Porto'. Quem não conhece a Catedral da Sé não conhece o que de melhor a cidade do Porto tem. Um espaço ímpar, que caracteriza toda uma freguesia histórica, onde residem os melhores monumentos, o melhor património da Invicta. A Sé, uma das quatro freguesias que compõem o Centro Histórico do Porto, ocupa uma área de 0,4 quilómetros quadrados e cerca de 8000 habitantes (a maioria do sexo feminino) tem-se deparado, na última década, com uma quebra, na ordem dos 52 por cento, no número de habitantes com menos de 14 anos, enquanto nos cidadãos com mais de 65 anos a diminuição é menor (14 por cento).
A habitação é um dos grandes problemas da freguesia, que conta com 1415 edifícios a servir a população, o que constitui 2614 alojamentos. Não obstante a pequena área e a grande compactação urbana, a Sé oferece vistas únicas sobre o Rio Douro, junto à ponte D. Luís, que liga o Porto a Vila Nova de Gaia, além da diversidade de espaços de valor patrimonial, remetendo-nos ao século XII, altura do renascimento medieval deste burgo. A Casa do Museu Guerra Junqueiro, a Catedral da Sé, o Paço Episcopal, a Igreja de S. Lourenço, a Rua D. Hugo e o Largo do Colégio são apenas uma pequena amostra dos monumentos que orgulham a população da Sé. Esta terra guarda a história e representa um povo que é fiel às suas origens, orgulhoso do património de que é detentor.
A 5 de Dezembro de 1996 em reunião da UNESCO, realizada na Cidade do México, o Centro Histórico da Cidade do Porto, foi classificado como Património Mundial, abrindo á Cidade Invicta novas perspectivas, integrando-a na rota dos grandes valores da Humanidade.
O processo de candidatura demorou quatro anos, mas foi levado a bom termo após difíceis lutas para fazer prevalecer os argumentos da sua mais que justa pretensão.
No final, o Comité da UNESCO entendeu bem essa razões, ao justificar a inclusão do Centro Histórico do Porto no Património Mundial com estas judiciosas palavras:
«Tanto como cidade como realização humana, o Centro Histórico do Porto constitui uma obra-prima do génio criativo do homem. Interesses militares, comerciais, agrícolas e demográficos convergiram neste local para abrigar uma população capaz de edificar a cidade. O resultado é uma obra de arte altamente estética e única no seu género. Trata-se de um trabalho colectivo, que não resulta de uma obra de um só período, mas de contribuições sucessivas. »
O Porto Património Mundial, estende-se por Quatro freguesias da Cidade. São elas as freguesias da Sé, de Miragaia, de S. Nicolau e da Vitória.
Cedofeita é uma freguesia milenar, actualmente com cerca de 25 mil habitantes, e talvez um dos centros sociais e comerciais mais marcantes da Invicta. Em tempos, esta terra foi uma referência no fabrico de tecidos de algodão e à Companhia Aurificia, uma indústria pioneira na ourivesaria, laminagem e estampagem de metais preciosos. Mas a actividade industrial não se incrementou profundamente, ao longo dos anos, não tendo, hoje, grande expressão na freguesia, que preserva os seus traços, mas apostou numa imagem que seduz. Por isso, os espaços verdes assumiram um papel preponderante, tendo sido alvo de remodelações, o que lhes conferiu uma imagem renovada, bem mais valorizada. Por isso, é possível encontrar a tranquilidade, mesmo dentro de um grande centro urbano desenvolvido. A Rua de Cedofeita é uma das artérias mais emblemáticas da freguesia, local de passagem obrigatória para quem procura o comércio e pretende conviver com os costumes. Por seu turno, a Rotunda da Boavista afirma-se como uma das áreas mais movimentadas, eixo de circulação para diversos pontos da cidade. Com uma área geográfica de 2,49 quilómetros quadrados, Cedofeita situa-se no seio da cidade do Porto, rodeada por Santo Ildefonso, Ramalde, Paranhos, Massarelos, Miragaia e Vitória. Na área cultural, destaca-se a Casa da Música, na Rotunda da Boavista, que é visitada por milhares de pessoas. Esta obra de arquitectura única representa a força da Cultura em Cedofeita. Pela freguesia, proliferam estátuas em honra de alguns ilustres, o caso do bispo D. António Augusto de Castro Meireles, cujo monumento está à entrada da Rua da Prelada, no Largo do Priorado estão mais duas estátuas, desta feita a do ensaiador e filósofo Leonardo Coimbra e a do médico e investigador Dr. Jacinto de Magalhães.
HISTÓRIA |
Na Idade do Ferro terá existido um castro na zona de Noeda - o castro de Noeda - próximo da confluência dos rios Tinto e Torto. A presença romana, por sua vez, fez-se sentir de forma intensa em toda a área circundante ao freguesia, sendo, por isso, quase certo que aqui também venham a surgir testemunhos materiais dessa presença. Em todo o caso, a influência romana é um dado evidente e traduz-se, desde logo, no próprio topónimo "Campanhã", de origem latina.
Com o seu estatuto administrativo perfeitamente definido, Campanhã assiste nos séculos finais da Idade Média a uma expansão muito significativa da sua área cultivada, acompanhada de um crescimento bastante expressivo da população. Beneficiando das suas imensas riquezas naturais, o freguesia converte-se lentamente numa importante reserva agrícola do burgo, cuja principal função é abastecer a cidade de géneros alimentares básicos. Esta especialização económica desenvolve-se e aprofunda-se ao longo da Idade Moderna, prosseguindo praticamente inalterada até ao limiar do nosso século. O tráfico de bens agrícolas com as zonas mais urbanizadas da cidade intensifica-se a partir dos séculos XV e XVI, multiplicando os rendimentos dos proprietários das terras e dando origem a numerosos conflitos jurídicos entre si, a propósito dos limites e direitos associados a cada domínio. Em todo o caso, e ainda que a agricultura representasse a actividade mais importante, a população de Campanhã, que tinha crescido de 1381 habitantes em 1687 para 2169 em meados do século XVIII, não era composta apenas por camponeses. Nas Memórias Paroquiais de 1758 destacam-se ainda mais dois grupos profissionais: os pescadores, concentrados sobretudo junto das margens do Douro e gozando de isenções fiscais desde 1593, e os moleiros, que no seu conjunto detinham 76 rodas de moinhos, distribuídas ao longo dos numerosos cursos de água que percorriam o freguesia.
Com o século XIX chega o tempo das destruições provocadas pela guerra. Primeiro com as invasões napoleónicas, logo no dealbar da centúria, que deixaram um rasto de devastação bem patente no saque da Igreja de Campanhã, perpetrado em 1809. E, depois, com a guerra civil (1832-34) e o célebre cerco à cidade do Porto, que durou de Julho de 1832 a Agosto do ano seguinte. Durante o período que durou o cerco, o freguesia foi palco de numerosos confrontos entre liberais e absolutistas. O balanço trágico das perdas incluiu, segundo relatos da época, árvores derrubadas, vinhas destruídas, campos incendiados, casas e muros demolidos e danos irreparáveis em equipamentos industriais. Mas o século XIX, apesar das dificuldades das primeiras décadas, representa também um período de crescimento e prosperidade. O freguesia conhece então um aumento muito significativo da população e uma rápida ampliação da sua estrutura industrial. Assim, a par das indústrias tradicionais, como a moagem e a tecelagem, que registam um forte desenvolvimento, surgem novos investimentos e diversificam-se, cada vez mais, os ramos de actividade. Um pouco por todo o freguesia aparecem fábricas e oficinas que se dedicam à marcenaria, à produção de cal, ao fabrico de fósforos de cera, palitos, trabalhos em filigrana, à destilaria, à saboaria e ainda aos curtumes. |
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Este quadro poucas mudanças sofreu até às décadas de 50 e 60 deste século. Por essa época intensifica-se a tendência de expansão da cidade para oriente. A freguesia converte-se numa das zonas preferenciais para a construção de bairros de iniciativa camarária. A sua população regista então um acréscimo extraordinário. Ao mesmo tempo assiste-se à diminuição do papel da indústria como principal actividade económica, substituída progressivamente pelas áreas ligadas aos serviços. Hoje, Campanhã continua repartida entre o seu passado de tradição rural, que ainda permanece vivo na paisagem e em muitos aspectos do quotidiano, e os traços cada vez mais visíveis da modernidade. |
Video de Igrejas da Cidade do Porto, com música dos Rio Grande, com a vozes de Rui Veloso,Tim, Vitorino.... cantando a "Fisga"
Tudo começou com um empréstimo de seu pai. A casa Sandeman foi fundada em 1790 por George Sandeman, membro de uma antiga família escocesa. George Sandeman começou o negócio a partir do Tom´s Coffe House em Londres, especializando-se em Vinho do Porto e Xerez.
Desde então, sete gerações da mesma família têm-se dedicado à produção e envelhecimento dos melhores vinhos do Porto. Em 1790 distribuiu o que é reconhecido como o primeiro e verdadeiro Porto Vintage - Sandeman 1790. Em 1805, Sandeman arrendou o nº 20 de St. Swithin´s Lane, próximo do Banco de Inglaterra, na Cidade de Londres, mantendo-se ali sede da companhia até 1969.
Esta casa tem o privilégio de possuir "O Museu do Vinho do Porto Sandeman" que é presentemente o único do género em Portugal.
Localizado nas caves Sandeman, em Vila Nova de Gaia, o museu alberga um tesouro de artefactos coleccionados por várias gerações, que segue tanto a História como a tradição da Casa Sandeman durante os últimos séculos.
Uma visita que certamente não deverá deixar de realizar.
O Palácio do Freixo localiza-se na freguesia de Campanhã, cidade do Porto.
Com traços característicos de Nicolau Nasoni, este edifício foi mandado construir, em meados do século XVIII, pelo cavaleiro da Ordem de Malta, Vicente Távora e Noronha, tendo sido habitado posteriormente por outros descendentes até que, em 1850, foi vendido a António Afonso Velado que, em 1866, foi condecorado Barão do Freixo e posteriormente visconde do Freixo.
O Palácio do Freixo, no Porto, recebe, a partir de 01 de Agosto, 285 peças de Salvador Dali, entre desenhos, esculturas e quadros originais, anunciou fonte da Câmara do Porto que organiza a mostra. |
Estas peças, que são propriedade da Fondazione Metropolitana de Milão, Itália, estarão até 04 de Novembro no Palácio do Freixo, entre as 10:00 e as 22:00, e de sexta a domingo (incluindo feriados) das 10:00 às 24:00. Esta exposição, promovida pela empresa municipal PortoLazer, inclui algumas das obras mais emblemáticas de Salvador Dali da Colecção Clot (obras originais certificadas). "Mulher Nua Subindo a Escada", "Cavalo com Jóquei Tropeçando", "Homem sobre Golfinho", "Perseo" e "Trajano a Cavalo", são algumas das esculturas monumentais que vão poder ser admiradas no Palácio do Freixo. "Dom Quixote Sentado", "Elefante Cósmico", "Gala Gradiva", "Mercúrio", "Divindade Mostruosa" são outras das esculturas que também poderão ser vistas nesta mostra. Quanto aos trabalhos gráficos, destaca-se a "Bíblia Sagrada", composta por 150 litografias, "Fausto" (12 litografias), "Gargantua e Pantagruel" (25 litografias) e "Tricórnio" (20 xilografias), entre outras obras deste artista espanhol. Os ingressos para o público em geral custam quatro euros e dois euros para clientes da Caixa Geral de Depósitos, seniores (mais de 65 anos), sendo gratuitos para crianças até aos 12 anos. © 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A |
Rui Veloso - Não Queiras Saber de Mim
Album : A Espuma das Canções
Não queiras saber de mim
Esta noite não estou cá
Quando a tristeza bate
Pior do que eu não há
Fico fora de combate
Como se chegasse ao fim
Fico abaixo do tapete
Afundado no serrim
Não queiras saber de mim
Porque eu estou que não me entendo
Dança tu que eu fico assim
Hoje não me recomendo
Mas tu pões esse vestido
E voas até ao topo
E fumas do meu cigarro
E bebes do meu copo
Mas nem isso faz sentido
Só agrava o meu estado
Quanto mais brilha a tua luz
Mais eu fico apagado
Amanhã eu sei já passa
Mas agora estou assim
Hoje perdi toda a graça
Não queiras saber de mim
Dança tu que eu fico assim
Porque eu estou que não me entendo
Não queiras saber de mim
Hoje não me recomendo
Carlos Tê / Rui Veloso
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