Distribuído entre a Rua de Santa Anastácia e a Capela de Nossa Senhora da Lapa, e perfazendo o lado Norte do "Passeio Alegre", o "Conjunto de imóveis na Rua do Passeio Alegre" destaca-se pela sucessão de moradias erguidas entre os séculos XIX e XX, em cujos alçados exteriores é possível observar o apuro dos mestres canteiros e o da aplicação de elementos férreos, perfeitamente enquadráveis na denominada "Arquitectura de Ferro" da época, como sucede no suporte de coberturas e alpendres de varandas.
A variedade revelada pela composição das fachadas em nada desmerece o efeito harmonioso que transmite, alcançado pela forma como a escala do local onde se ergueu o casario foi respeitada pelo risco dos respectivos autores, conferindo-lhes, por conseguinte, uma imagem de unidade estética.
O conjunto, assim obtido, revela a essência de uma parte da sociedade portuense em pleno processo de afirmação burguesa, ao mesmo tempo que o modo como se enquadrava nos modelos arquitectónicos prevalecentes noutros países. São disso bom exemplo as moradias de expressão revivalista romântica, bem presente, ademais, nos jardins correspondentes, ao lado de chalets construídos segundo a gramática construtiva e, sobretudo, decorativa da "Arte Nova".
Não obstante, houve, nalguns casos, a preocupação de aliar estas influências exógenas a tradições construtivas e decorativas tradicionais, como se verifica no modo como se rasgaram janelas emolduradas a granito, bem como no revestimento azulejar de algumas fachadas.
De entre todos os quiosques que subsistem na cidade do Porto, o denominado Chalet do Passeio Alegre é o único a dispor de espaço interior aberto ao público, e que se mantém ainda hoje em funcionamento. De planta centralizada octogonal, este quiosque conta já com mais de cem anos, e é reconhecível pela figura de um carneiro no topo da cobertura em pirâmide. Construído em madeira, esta estrutura foi rebocada no século XX. Em quatro das suas faces rasgam-se janelas e, noutras duas, portas, sendo as restantes cegas. O espaço interior reflecte as características já mencionadas, e a cobertura apresenta ao centro o monograma A.C.S. - as iniciais do primeiro proprietário, António Carneiro dos Santos.
Nos anos sessenta do século XIX, tinham início as obras do Jardim do Passeio Alegre, e o quiosque foi construído em 1873. Embora só muito mais tarde os Jardins tenham ficado concluídos (foram inaugurados em 1892), o quiosque ou chalet era um dos pontos de encontro preferido dos intelectuais da época, nomeadamente Camilo Castelo Branco, Arnaldo Gama, Ramalho Ortigão, Alberto Pimentel e outros (LUZ, Carla, 02-03-1998).
Em 1906 foi vendido a Charles Frederick Chambers e, posteriormente, ao suíço Jácome Rasker, o que deverá justificar uma das designações do quiosque - chalet Suíço.
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