Estrutura de planta quadrangular composta por uma fonte encimada por cruzeiro de alpendre aberto. Fonte de planta quadrada com cornija moldurada a toda a volta, abrindo-se lateralmente um vão de lintel recto, protegido por porta gradeada. Do lado oposto, virado para o exterior, pequeno nicho de arco de volta perfeita. Cruz de secção rectangular sobre plinto quadrangular encimado por base quadrada com moldura de ducina invertida, apresentando a imagem escultórica de Cristo na face voltada para a rua. Templete de planta quadrangular, com cobertura de abóbada abatida, estrelada e com rosetas no cruzamento das nervuras (bocetes), suportada por quatro pilastras molduradas, formando entre si vãos de arco deprimido. No exterior, cúpula em abóbada de barrete de clérigo e remate superior em pináculo cónico. Nicho de arco abatido, moldurado, encimado por pequena cruz lisa de secção quadrada. No interior imagem escultórica de Santo António protegida por uma porta metálica envidraçada.
Numa actualização feita pelos serviços da Federação Portuguesa de Futebol, foi anunciado que estão já vendidos mais de 40 mil bilhetes para o jogo entre Portugal e Finlândia, de apuramento para o Campeonato da Europa de 2008. Assim, é possível prever que as bancadas do Estádio do Dragão vão estar cheias, formando uma moldura humana de apoio à Selecção Nacional, até porque é esperada uma significativa afluência às bilheteiras no dia do encontro. De assinalar que os ingressos mais baratos, cujo preço varia entre os 10 e os 15 euros, estão já praticamente esgotados, sendo ainda possível adquirir bilhetes de 20 e 25 euros. Desta forma, tudo indica que as 52 mil cadeiras disponíveis estarão praticamente preenchidas.
No dia do encontro, a equipa portuguesa vai contar com um apoio especial, presente no Estádio do Dragão, uma vez que Luís Figo e Fernando Couto, os dois jogadores portugueses com maior número de internacionalizações, já garantiram o seu lugar para assistirem ao jogo com a Finlândia, informa a Federação em comunicado oficial.
Rui Costa e Eusébio também deverão viajar até ao Porto para apoiar a Selecção, assim como Deco que, apesar de ausente por lesão, vai regressar à cidade Invicta e, desta feita, juntar-se aos mais de 40 mil portugueses que estarão presentes a torcer por Portugal.
Imagem: Lusa
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia Rocha, São Martinho de Anta - Vila Real, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi um dos mais importantes escritores portugueses do século XX.
Filho de gente humilde do campo do concelho de Sabrosa (Alto Douro), frequentou brevemente o seminário, e emigrou para o Brasil em 1920, com doze anos, para trabalhar na fazenda do tio, na cultura do café. O tio apercebe-se da sua inteligência e patrocina-lhe os estudos liceais, em Leopoldina. Distingue-se como um aluno dotado. Em 1925 regressa a Portugal. Em 1927 é fundada a revista Presença de que é um dos colaboradores desde o início. Em 1928 entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro, "Ansiedade", de poesia. É bastante crítico da praxe e tradições académicas, e chama depreciativamente "farda" à capa e batina, mas ama a cidade de Coimbra, onde viria também a exercer a sua profissão de médico a partir de 1939 e onde escreve a maioria dos seus livros. Em 1933 concluiu a formatura em Medicina, com apoio financeiro do tio do Brasil. Exerceu no início nas terras agrestes transmontanas, de onde era originário e que são pano de fundo da maior parte da sua obra.
A obra de Torga tem um carácter humanista: criado nas serras transmontanas, entre os trabalhadores rurais, assistindo aos ciclos de perpetuação da Natureza, Torga aprendeu o valor de cada homem, como criador e propagador da vida e da Natureza: sem o homem, não haveria searas, não haveria vinhas, não haveria toda a paisagem duriense, feita de socalcos nas rochas, obra magnífica de muitas gerações de trabalho humano. Ora, estes homens e as suas obras levam Torga a revoltar-se contra a Divindade Transcendente a favor da imanência: para ele, só a humanidade seria digna de louvores, de cânticos, de admiração: (hinos aos deuses, não/os homens é que merecem/que se lhes cante a virtude/bichos que cavam no chão/actuam como parecem/sem um disfarce que os mude).
Para Miguel Torga, nenhum deus é digno de louvor: na sua condição omnisciente é-lhe muito fácil ser virtuoso, e enquanto ser sobrenatural não se lhe opõe qualquer dificuldade para fazer a Natureza - mas o homem, limitado, finito, condicionado, exposto à doença, à miséria, à desgraça e à morte é também capaz de criar, e é sobretudo capaz de se impor à Natureza, como os trabalhadores rurais transmontanos impuseram a sua vontade de semear a terra aos penedos bravios das serras. E é essa capacidade de moldar o meio, de verdadeiramente fazer a Natureza mau grado todas as limitações de bicho, de ser humano mortal que, ao ver de Torga fazem do homem único ser digno de adoração.
Considerado por muitos como um avarento de trato difícil e carácter duro, foge dos meios das elites pedantes, mas dá consultas médicas gratuitas a gente pobre e é referido pelo povo como um homem de bom coração e de boa conversa. Foi o primeiro vencedor do Prémio Camões.
Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra a monarquia, que permitia esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano. Aliás, em 31 de Janeiro de 1891, numa tentativa falhada de golpe de Estado que pretendia implantar a república em Portugal, esta canção já aparecia como a opção dos republicanos para hino nacional, o que aconteceu, efectivamente, quando, após a instauração da República a 5 de Outubro de 1910, a Assembleia Nacional Constituinte a consagrou como símbolo nacional em 19 de Junho de 1911 (na mesma data foi também adoptada a bandeira nacional).
A Portuguesa, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) — onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses — veio substituir o Hymno da Carta, então o hino da monarquia.
Em 1956, existiam no entanto várias versões do hino, não só na linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de A Portuguesa. Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a 16 de Julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então.
Nota-se na música uma influência clara do hino nacional francês, La Marseillaise, também ele um símbolo revolucionário (ver revolução francesa).
O hino é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras (estrofes de quatro versos), seguidas do refrão, uma quintilha (estrofe de cinco versos). É de salientar que, das três partes do hino, apenas a primeira parte é usada em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas.
A Portuguesa é executada oficialmente em cerimónias nacionais, civis e militares, onde é prestada homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República. Do mesmo modo, em cerimónias oficiais no território português por recepção de chefes de Estado estrangeiros, a sua execução é obrigatória depois de ouvido o hino do país representado.
A Portuguesa foi designada como um dos símbolos nacionais de Portugal na constituição de 1976, constando no artigo 11.°, n.º 2, da Constituição da República Portuguesa (Símbolos nacionais e língua oficial):
Data: 1890 (com alterações de 1957) Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
Após acesa polémica entre os partidários do azul e branco e os do verde e rubro, as cores da bandeira nacional fixaram-se ainda em 1910 (aprovação pelo Governo em 29 de Novembro, ratificada na Assembleia em 19 de Julho de 1911 e publicada no Diário do Governo núm. 150, em Decreto de 30 de Junho de 1911). A bandeira é rectangular (2:3), tal como as suas antecessoras, e bipartida de verde e vermelho, ocupando o verde dois quintos da largura e o vermelho os restantes três. Centrada na divisão, o brasão da República, constituído pelo escudo (de novo em formato "português") sobreposto a uma esfera armilar, cujo diâmetro é igual a metade da altura da bandeira.
Imagens de alguns castelos do nosso Portugal
. Cruzeiro do Senhor do Pad...
. 25 de Abril: desfile de m...
. 25 de Abril: Festejos, co...
. Selecção: Casa cheia no E...
. Castelos e Fortalezas de ...
. Hino e Bandeira de Portug...
. Castelos de Portugal em V...
. Cruzeiro do Senhor do Pad...
. 25 de Abril: desfile de m...
. 25 de Abril: Festejos, co...
. Selecção: Casa cheia no E...
. Castelos e Fortalezas de ...
. Hino e Bandeira de Portug...
. Castelos de Portugal em V...
. capela
. casa
. cultura
. desporto
. estatuas
. fc porto
. fotos
. futebol
. história
. historia
. humor
. igreja
. igrejas
. imagens
. matriz
. mpp
. musica
. noticias
. penafiel
. poemas
. porto
. portugal
. quinta
. românica
. ruas
. slides
. video
. videos
. capela
. casa
. cultura
. desporto
. estatuas
. fc porto
. fotos
. futebol
. história
. historia
. humor
. igreja
. igrejas
. imagens
. matriz
. mpp
. musica
. noticias
. penafiel
. poemas
. porto
. portugal
. quinta
. românica
. ruas
. slides
. video
. videos
. DESPORTO
. FC PORTO
. CULTURA
. GRANDES ESCRITORES PORTUGUESES
. MEDIA
. O Jogo
. TRADUÇÃO PARA INGLÊS