O Quiosque da Ramadinha, outrora edificado no antigo Largo de Santo André (hoje Praça dos Poveiros), é um dos seis quiosques que, na cidade do Porto, resistiram à destruição. Entre a década de setenta do século XIX e o início do século XX (c. 1930) o Porto assistiu ao proliferar de quiosques nas suas ruas, chegando a atingir um número aproximado de setenta. Uma situação que Ramalho Ortigão descreveu na obra A Holanda (cap. 4, p. 139) "a cada esquina, em pitorescos quiosques envernizados, a venda, ao copo, de leite quente e perfumado no tempo frio". Ponto de encontro de intelectuais e aristocratas, os quiosques vendiam livros e revistas, bebidas, frutas, flores, tabaco... Com o passar do tempo e com as alterações do ritmo de vida, estas construções singulares foram perdendo actualidade. Hoje, a reedificação de alguns quiosques e a preservação de outros, embora em número pouco significativo em relação a tempos anteriores, marca a paisagem arquitectónica do Porto, e estes exemplares assumem-se como testemunho e memória de toda uma vivência urbana muito particular.
Em 1930 Manuel António Valdrez era o proprietário deste quiosque; uma construção em madeira, de cariz romântico, com planta hexagonal e cobertura recortada com remate em forma piramidal, que acentua a sua forte verticalidade. Em três dos seus lados rasgam-se janelas de guilhotina envidraçadas com portadas também de madeira.
Em 1948 o quiosque foi transferido para o largo da Ramadinha, a que deve a sua designação. É neste local que hoje se encontra não o quiosque original, mas uma réplica executada pela Câmara Municipal em 1992. No entanto, a cor vermelha que evidenciava o quiosque e que pode ser vista em fotografias de data anterior a 1992, não se manteve, pelo que a réplica actual foi apenas envernizada.
De gosto arte nova, o quiosque da Praça Marquês de Pombal apresenta decoração floral nas grades de ferro das janelas, paredes, cornija e platibanda. A planta, rectangular, articula um volume simples de alvenaria, onde se rasgam duas janelas e duas portas. O balcão interior denuncia o antigo serviço de esplanada que funcionava no quiosque.
Ponto de encontro de intelectuais e aristocratas do final do século XIX e início do século XX, os quiosques conheceram, neste período, uma enorme popularidade na cidade do Porto, tornando-se uma referência na paisagem urbana com as suas cores vivas e linhas arquitectónicas singulares. O da praça Marquês de Pombal foi mandado construir em 1931, segundo projecto datado de 1930.
Destinados à venda de revistas, tabaco, flores ou bebidas, os quiosques assumiram uma importância crescente na vivência da cidade. Hoje restam apenas alguns exemplares, como o da Praça Marquês de Pombal, que em tempos chegou mesmo a dispor de esplanada, para maior comodidade dos seus clientes.
Construído entre 1873 e 1935, o quiosque do Serviço de Transportes Colectivos do Porto é, no âmbito dos poucos quiosques que resistiram às vicissitudes da passagem do tempo, um dos exemplares mais antigo existente na cidade. A profusão destas micro-arquitecturas, de traços fora do comum, atingiu o Porto nas últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX: quiosques de diversas formas e cores marcavam a paisagem urbana vendendo livros, revistas, bebidas, frutas, flores, tabaco... Muito procurados pelos habitantes da Invicta, tornaram-se ponto de encontro de intelectuais e aristocratas da época. Gradualmente, toda essa vivência foi perdendo actualidade e os poucos quiosques que restam na cidade mantêm a sua actividade comercial, mas com características muito diferenciadas.
De planta rectangular com os cantos chanfrados, o quiosque do Serviço de Transportes Colectivos do Porto denota o gosto arte nova e art déco que lhe deu forma. A cobertura de quatro águas acentua-lhe a verticalidade, e toda a estrutura é rasgada por janelas rectangulares (uma janela em cada canto e duas nas fachadas de maiores dimensões), apresentando decoração geométrica nos frisos, cornija e platibanda.
Construído nos anos trinta do século XX e em substituição de um outro de ferro que existia no largo desde 1910, o quiosque de Mompilhier é uma construção de madeira, com planta hexagonal, e cobertura de inspiração oriental desenhada à semelhança dos pagodes chineses, o que lhe acentua a verticalidade. Isolado no largo que lhe confere a designação, o quiosque vermelho destaca-se pela suas linhas arquitectónicas singulares, em cujas faces se rasgam uma porta com portada de madeira e duas janelas com grades.
As últimas décadas do século XIX e as primeiras do século seguinte foram pródigas na construção de quiosques na cidade do Porto. Uma situação que se compreende à luz da vida social e urbana da época, em que estas micro-arquitecturas eram ponto de encontro preferencial para escritores, poetas, intelectuais ou aristocratas . A função comercial que desde sempre lhes foi inerente mantém-se nos dias de hoje; embora as bebidas, as frutas e as flores tendam a ser substituídas essencialmente por revistas e jornais.
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