O Museu tem como objectivos essenciais a constituição de uma colecção representativa da arte contemporânea portuguesa e internacional, a apresentação de uma programação de exposições temporárias, colectivas e individuais, que representem um diálogo entre os contextos artísticos nacional e internacional, assim como a organização de programas pedagógicos que ampliem os públicos interessados na arte contemporânea e suscitem uma relação com a comunidade local. É também objectivo da instituição desenvolver projectos com jovens artistas que permitam a afirmação das suas obras e o desenvolvimento das suas pesquisas. A Colecção do Museu é constituída por aquisições directas, obras em depósito do Estado e de coleccionadores privados, bem como doações.
O Museu de Serralves é um edifício da autoria do arquitecto Álvaro Siza, convidado no início da década de 90 para conceber um projecto museológico que tivesse em consideração singulares condições de espaço e de integração paisagística. Os primeiros estudos datam de 1991 e a construção iniciou-se cinco anos depois. A implantação do edifício aconteceu no espaço da horta da antiga Quinta de Serralves, uma zona que, devido ao seu declive, permitiu semi-enterrá-lo, minimizando o seu impacto no espaço envolvente. Esta escolha permitiu, ao mesmo tempo, evitar o abate de árvores e facilitar o acesso do público ao Museu, a partir de uma nova entrada aberta na Rua D. João de Castro.
Em 1998 iniciou-se o arranjo paisagístico da envolvente do Museu, da autoria de João Gomes da Silva. Uma das principais premissas na origem do projecto foi a relação que o edifício estabelece com o exterior através das amplas janelas, tendo-se optado pela introdução de vegetação originária do Norte de Portugal e pela criação de maciços verdes e de clareiras. Esta nova paisagem veio acentuar a importância da luz como elemento potenciador de diferentes perspectivas sobre o edifício e os espaços que o envolvem.
Fonte: Fundação de Serralves
O Parque de Serralves é um espaço verde, com cerca de 3,5 hectares, que envolve o Museu de Arte Contemporânea (Fundação de Serralves), edifício projectado pelo arquitecto Siza Vieira.
A origem do Parque de Serralves remonta a 1923 quando Carlos Alberto Cabral, 2º Conde de Vizela, herda a Quinta do Lordelo, propriedade de veraneio da família à Rua de Serralves (então nos arredores do Porto), e a sua história divide-se em momentos específicos: os traços do jardim de finais do século XIX da Quinta do Lordelo e a Quinta do Mata-Sete, o jardim de Jacques Gréber para a Casa de Serralves, e a paisagem do Museu de Arte Contemporânea.
Serralves é uma referência singular no património da paisagem em Portugal, sintetizando e simbolizando uma aprendizagem e um conhecimento das condições de transformação do território, no espaço e no tempo, num contexto cultural: Portugal e os séculos XIX e XX.
O Parque de Serralves, aberto ao público em 1987, após trabalhos de preparação e de recuperação, foi objecto de um Projecto de Recuperação e Valorização, iniciado em 2001 e concluído em 2006, que constitui um contributo significativo para a educação e sensibilização da sociedade para a salvaguarda do património de paisagem, bem como para a necessidade de conciliar o espaço patrimonial com as manifestações e os processos culturais determinados pela sociedade contemporânea, sem hipotecar a sua integridade e permanência.
Em diferentes estações e períodos do ano o público é convidado a percorrer e a conhecer a paisagem do Parque de Serralves, do Jardim da Casa à Quinta do Mata-Sete, passando pelo espaço envolvente do Museu de Arte Contemporânea. A luz, a sombra, a sucessão de vistas, a cor e a textura da vegetação, em diálogo coma arquitectura dos edifícios, são alguns dos aspectos que o lugar proporciona à fruição dos visitantes.
Ao longo do parque obras de arte de vários artistas contemporâneos estão expostas, ao lado da flora típica da Região Norte de Portugal.
Uma das qualidades do Parque de Serralves é a diversidade do seu património arbóreo e arbustivo composto por vegetação autóctone e exótica e que inclui cerca de 4000 exemplares de plantas lenhosas, representando sensivelmente 200 espécies e variedades.
A vegetação autóctone inclui algumas espécies raras, como o Teixo, árvore em risco de extinção em Portugal, e outras representativas da flora portuguesa, como o Pinheiro-Bravo, o Pinheiro-Manso, o Castanheiro, o Sobreiro, bem como outras espécies de Carvalho autóctones, ou a Oliveira.
Dos arbustos destacam-se o Pilriteiro, o Folhado e a Aveleira. No que diz respeito à flora exótica podem ser encontrados no Parque Sequóias Gigantes da Califórnia, Lliquidâmbares, Cedros-do-Atlas, Castanheiros-da-Índia, entre outras árvores, e arbustos como Rododendros e Camélias.
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